quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Nossa Senhora do Bom Conselho - 26 de abril

Nas longínquas terras da Albânia, para além do Mar Adriático, encontra-se a pequenina cidade de Scútari. Edificada em um a colina escarpada e tendo a seus pés os rios Drina e Bojana, ela continha em seus domínios, já no século XIII, um precioso tesouro : a bela imagem de "Santa Maria de Scútari". O Santuário que a abrigava se transformara no centro de peregrinação mais concorrido do país, e era para os albaneses um importante ponto de referência em matéria de graças e conforto espiritual.

No dia 26 de abril é a festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, a TV Arautos traz a você esta belíssima história cheia de milagres e conversões. O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho encontra-se na cidade de Genazzano, na Itália. Com ele um constante milagre acontece desde o século XV: está suspenso no ar sem fixação nenhuma, afastado da parede cerca de três centímetros.

Trata-se de uma pintura sobre fina camada de reboco, medindo 31 cm de largura por 42,5 cm de altura. Esse sagrado afresco está envolto numa penumbra de mistério e milagre: ignora-se quando e por quem foi pintado.

Intimidade e união de alma

Detenhamo-nos um pouco na contemplação desta maravilhosa pintura.

Ela representa a Santíssima Virgem com inefável afeto materno, amparando em seus braços o Menino Jesus, ambos encimados por um singelo arco-íris. As cores são suaves, e finos os traços dos admiráveis semblantes.

O Menino Jesus transmite a candura de uma criança e a sabedoria de quem analisa toda a obra da criação e é o Senhor do passado, do presente e do futuro. Com indizível carinho, o Divino Infante pressiona levemente sua face contra a de sua Mãe. Há entre eles uma atraente intimidade, e a união de almas bem se vê refletida na troca de olhares. Nossa Senhora, em altíssimo ato de adoração, parece estar procurando adivinhar o que se passa no interior do Filho.
Ao mesmo tempo, Ela considera o fiel aflito ajoelhado a seus pés, e de algum modo o faz partícipe do celestial convívio que contemplamos neste quadro. Não será preciso dizer, basta o devoto necessitado acercar-se d'Ela para sentir operar-se em sua alma uma ação balsâmica.

Scanderbeg, varão Providencial
Em meados do século XIV, a Albânia passava por grandes aflições. Após ser disputada durante séculos pelos povos vizinhos, ela estava então sendo invadida pelo poderoso império turco.
Não dispondo de estrutura militar capaz de resistir ao poderoso adversário, o povo aflito rezava, confiando no auxílio dos céus. O efeito dessas orações não se fez esperar: nessa emergência, surgiu um varão de Deus, de nobre linhagem e devotíssimo de Nossa Senhora, decidido a lutar pela Padroeira e pela liberdade de seu país. Seu nome é Jorge Castriota, chamado em albanês de Scanderbeg.

À custa de imensos esforços bélicos, conseguiu ele manter a unidade e a Fé de seu povo. As crônicas da época exaltam as façanhas realizadas por ele e pelos valorosos albaneses que, estimulados por seu ardor, lutavam a seu lado.

Nos intervalos dos combates, eles ajoelhavam-se suplicantes aos pés de "Santa Maria de Scútari", de onde saíam fortalecidos e obtinham portentosas e decisivas vitórias contra o inimigo da Fé. Aí já reluzia uma característica d'Aquela que futuramente seria conhecida em todo o mundo como a Mãe do Bom Conselho: fortalecer todos quantos, combatendo o bom combate, d'Ela se aproximam buscando alento e coragem.

Entretanto... após 23 anos de lutas, Scanderbeg é levado desta vida. A falta daquele piedoso líder era irreparável.

Todos pressentiam estar próxima a derrota. O povo encontrava-se na trágica alternativa de abandonar a pátria ou sujeitar-se à escravidão aos turcos.
Envolta em luminosa nuvem
Nessa perplexitante situação, a Virgem do afresco aparece em sonhos a dois dos valentes soldados de Scanderbeg, chamados Georgis e De Sclavis, ordenando-lhes que A seguissem em uma longa viagem. Ela lhes inspirava uma grande confiança, e estar ajoelhados a seus pés era para eles motivo de grande consolação.

Certa manhã, lá estando ambos em fervorosa oração, vêem o maior milagre de suas vidas.

O maravilhoso afresco se desprende da parede e, conduzido por anjos, envolto em alva e luminosa nuvem, suavemente vai se retirando do recinto. Bem podemos imaginar a reação dos bons homens! Atônitos, acompanham Nossa Senhora que avança pelos céus de Scútari. Quando se dão conta, estão às margens do Mar Adriático. Haviam percorrido trinta quilômetros sem sentir cansaço! Sempre envolta na alva nuvem, a milagrosa imagem avança mar adentro.
Perplexos, Georgis e De Sclavis não querem deixá-la por nada. Verificam, então, estupefatos e eufóricos, que sob seus pés as águas se transformam em sólidos diamantes, voltando ao estado líquido após sua passagem. Que milagre! Tal como São Pedr o sobre o lago de Genezaré, estes dois homens caminham sobre o Mar Adriático, guiados pela própria "Estrela do Mar".

Sem saber dizer durante quanto tempo andaram, nem quantos quilômetros deixaram para trás, os bons devotos vêem novas praias. Estavam na Península Itálica! E por sinal... onde está a Santa Maria de Scútari? Olham para um lado... olham para outro. Escutam falar outro idioma, sentem um ambiente tão diferente da sua Albânia...

Mas já não vêem a Senhora da luminosa nuvem. Desaparecera... Que provação! Começam então, uma busca infatigável. Onde estará Ela?

Petruccia, uma mulher de Fé
Nessa mesma época, na pequena cidade de Genazzano, não longe de Roma, vivia uma piedosa viúva chamada Petruccia de Nocera, já octogenária.

Senhora de muita retidão e sólida vida interior, digna terciária da ordem agostiniana, sua herança lhe bastava apenas para viver modicamente.

Era Petruccia muito devota da Mãe do Bom Conselho, venerada numa velha igreja de Genazzano. Esta piedosa senhora recebeu do Espírito Santo a seguinte revelação: "Maria Santíssima, em sua imagem de Scútari, deseja sair da Albânia". Muito surpresa com essa comunicação sobrenatural, Petruccia assombrou-se mais ainda ao receber da própria Santíssima Virgem expressa ordem de edificar o templo que deveria acolher o seu afresco, bem como a promessa de ser socorrida em tempo oportuno

Começou, então, Petruccia, a reconstrução da pequena igreja. Empregou todos os seus recursos... os quais acabaram quando as paredes tinham apenas um metro de altura. E ela tornou-se alvo das zombarias e sarcasmos dos céticos habitantes da pequena cidade, que chamavam -na de louca, visionária, imprudente e antiquada. Passou confiante por esta provação, tal como Noé, de quem todos mofavam enquanto ele construía a arca.

"Um milagre! Um milagre!"
Era o dia 25 de abril de 1467, festa de São Marcos, padroeiro de Genazzano.

Às duas horas da tarde, Petruccia se dirige à igreja, passando pela movimentada feira na qual os vendedores ofereciam desde tecidos trazidos de Gênova e Veneza até um elixir da eterna juventude ou um "poderosíssimo" licor contra qualquer tipo de febre.

Em meio a este burburinho, o povo ouve uma melodia de rara beleza, vinda do céu. Faz-se silêncio e todos notam que aquela música provinha de uma nuvenzinha branca, tão luminosa que ofuscava os raios do próprio sol. Ela desce gradativamente e se dirige para a parede inacabada de uma capela lateral. A multidão acorre estupefata, enche o pequeno recinto e vê a nuvem desfazer-se.

O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho é trazida por anjos

Ali estava - suspenso no ar, sem nenhum suporte visível - o sagrado afresco, a Senhora do Bom Conselho! "Um milagre! Um milagre!" - gritam todos. Que alegria para Petruccia, quanto consolo para Georgis e De Sclavis quando lá puderam chegar!... Estava confirmado o superior desígnio da construção iniciada. Teve início, assim, em Genazzano um longo e ininterrupto desfilar de milagres e graças que Nossa Senhora ali dispensa.

O Papa Paulo II, tão logo soube do que havia sucedido, enviou dois prelados de confiança para averiguar o que se passara.

Estes constataram a veracidade do que se dizia e testemunharam, diariamente, inúmeras curas, conversões, e prodígios realizados pela Mãe do Bom Conselho. Nos primeiros 110 dias após a chegada de Nossa Senhora, registraram-se 161 milagres.

Conselho, correção, orientação: grandes favores

Entre seus grandes devotos destacam- se os papas São Pio V, Leão XIII - que incluiu a invocação Mãe do Bom Conselho na Ladainha Lauretana - São Pio X, Paulo VI e João Paulo II; e numerosos santos como São Paulo da Cruz, São João Bosco, Santo Afonso de Ligório, Beato Orione. No próprio Santuário de Genazzano, pode-se venerar o corpo incorrupto do Beato Steffano Bellesini, um de seus párocos, grande propagador da devoção à Mãe do Bom Conselho.

Também os Arautos do Evangelho são seus devotos. Têm eles muito a agradecer-Lhe, por favores e graças mais importantes do que a cura de doenças corporais.

Os maiores milagres, Ela os opera na alma de cada um, aconselhando, corrigindo, orientando.

Quem puder venerar o milagroso quadro da Mãe do Bom Conselho em Genazzano, comprovará pessoalmente o rio de graças que emana daquela celestial fisionomia e compreenderá por que quem lá esteve uma vez, sonha em retornar um dia àquele sublime convívio.


O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano

Na igreja da Madonna del Buon Consiglio, na pequena e bela cidade de Genazzano, encontra-se um afresco de mais de sete séculos de existência. Até hoje se desconhece onde e por quem foi pintado. Terá sido seu autor um anjo? Será originário do Paraíso? São perguntas ousadas. Compreende-se que elas surjam, quando se conhece a história dos efeitos produzidos por essa piedosíssima imagem, ao longo dos tempos.

O afresco causa a impressão de ter sido pintado há poucos dias, mesmo se observado de perto. Porém, está há 535 anos junto à parede de uma capela lateral da igreja. Mais ainda: segundo atestam os documentos, tem-se mantido suspenso no ar durante todo esse tempo! Foi ele transladado de Scútari, Albânia, a Genazzano por ação angélica.

Assim descreve esses sobrenaturais acontecimentos um dos maiores entendidos na matéria:

"Trazida por mãos angélicas, encontrou-se (a imagem) suspensa ali na rústica parede da nova igreja, e com três novos singularíssimos prodígios então acontecidos. (...) A celeste pintura estava sustentada por virtude divina a um dedo da parece, suspensa sem nala fixar-se; e este é um milagre tanto mais estupendo se considerarmos que a referida imagem está pintada com cores vivas em fina camada de reboco, com a qual se destacou por si mesma da igreja de Scútari, na Albânia; como ainda pelo fato, comprovado mediante experiência e observações feitas, de que, ao tocar-se na Santa Imagem, esta cede" (Frei Angelo Maria De Orgio, Istoriche de Maria Santissima del Buon Consiglio, nela Chiesa de'Padri Agostoniani di Genazzano, 1748, Roma, p. 20)

No séc. XIX, renomado estudioso desse celestial fenômeno observou:
"Todas essas maravilhas (da Santa Imagem) se resumem, enfim, no prodígio contínuo que consiste em encontrarmos hoje esta imagem no mesmo lugar e do mesmo modo como ela aí foi deixada pela nuvem no dia de sua aparição, na presença de todo um povo que teve então a felicidade de vê-la pela primeira vez. Ela pousou a uma pequena altura do chão, a uma distância de aproximadamente um dedo da parede nova e rústica da capela de São Brás, e ali ficou, suspensa sem nenhum suporte" (Raffaele Buonanno, Memorie Storiche della Immagine de Maria, SS. Del Buon Consiglio Che si venera in Genezzano, Tipografia dell'Immacolata, Napoles, 20 ed., 1880, p. 44).

Na festa do batismo de Santo Agostinho e de São Marcos, padroeiro de Genazzano, em 25 de abril de 1467, por volta das quatro horas da tarde, uma celestial melodia começa a se fazer ouvir pelos mais variados recantos da cidade. Um grande número de pessoas, reunidas na praça do mercado, se põem a indagar maravilhadas de onde vem os sublimes e arrebatadores acordes. Eis que uma divina surpresa se passa ante os olhos de todos: em meio a raios de luz, uma pequena nuvem branca desce até uma parede da já mencionada igreja, cujos sinos começam a bimbalhar fortemente e por si só. Prodígio ainda maior: em uníssono, a totalidade dos sinos da cidade tocam com energia.
Ao desfazerem-se lentamente os raios de l uz e a nuvem, o belíssimo afresco que até hoje ali se encontra pôde ser contemplado pelo povo, e desde esse dia não cessou de derramar copiosas graças sensíveis, fazendo jus à preciosa invocação de Mãe do Bom Conselho.

A notícia de tão extraordinário acontecimento se espalhou por toda a Itália, como um corisco. Dois dias mais tarde, inicia-se uma verdadeira avalanche de milagres: um possesso se livra dos demônios, uma paralítico caminha com naturalidade, uma cega recupera as vistas, um jovem empregado recém-falecido ressuscita.... Nos cento e dez primeiros dias, Maria do Bom Conselho distribui cento e sessenta e um milagres aos seus fiéis devotos. Peregrinos de todo o país se movem para receber os benefícios da Mãe de Deus.

Diante do santo afresco, uma constante se verifica: a nenhum dos pedidos que lhe são dirigidos deixa Ela de atender de alguma forma. Nas dúvidas, nas perplexidades ou mesmo nas provações, depois de um certo tempo de oração - maior ou menor, dependendo de cada caso - Maria Santíssima faz sentir no fundo da alma em dificuldade seu sapiencial e maternal conselho, acompanhado de mudanças de fisionomia e de coloração da pintura. É indescritível esse especialíssimo fenômeno.


Foi em Genazzano, aos pés do santo afresco da Mãe do Bom Conselho, que nasceram os Arautos do Evangelho. Ali, Ela os inspirou, orientou e fortaleceu. Por isso, a exemplo de tantos outros, os Arautos do Evangelho A consideram como sua padroeira. Ademais, por privilégio concedido pelo Santo Padre, João Paulo II, lucram no dia de sua festa, 26 de abril, uma indulgência plenária.

Revista Arautos do Evangelho, Abril/2002, n. 4, p. 24-25 e Abril/2004, n. 28, p. 16 a 18)
http://www.arautos.org/especial/14783/A-maravilhosa-historia-da-Mae-do-Bom-Conselho.html
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Nossa Senhora do Bom Conselho 
Com. litúrgica - 26 de abril .

A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:

Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, 
culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista.

Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos. Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina.

Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si só, passaram a badalar consecutivamente, causando estupefação pública, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acêrca de tão grandioso mistério. 

A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari. Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora. 

O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.

O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor". 

No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou umaa reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo. 

O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.

Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo. Amém.
http://www.paginaoriente.com/titulos/nsbconselho2604.htm

Nossa Senhora do Bom Conselho

Dia 26 de abril celebra-se a festa de Nossa Senhora do Bom Conselho .

Contaremos a história da imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano.
Com o advento dos imperadores cristãos, Genazzano foi doada aos papas, e Sixto III fez logo edificar, ao lado do convento dos padres agostinianos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho.

Desde então os dias 25 e 26 de abril não eram mais profanados por festas e cultos aos deuses pagãos. Foram subsituidas por festas ao ar livre, segundo o costume do povo, mas ao mesmo tempo santificados pela devoção à padroeira da cidade.

Com o correr do tempo, a velha igreja ficou em ruínas, mas os habitantes de Genazzano, por falta de recursos, não podiam construir a Igreja nova , nem mesmo reformar a antiga.Porém uma viúva rica, chamada Pedrina, muito devota de Nossa Senhora do Bom Conselho, tomou coragem e empreendeu a construção, confiando unicamente na Providência Divina e na proteção da Rainha do Céu.

Aos que zombavam de sua confiança, tentando dissuadi-la do empreendimento , a valorosa senhora respondia: 'Não tenham cuidado, pois a Santíssima Virgem e o santo padre Agostinho (de cuja ordem ela era irmã terceira) hão de levar a cabo os meus trabalhos, e dão-me a doce confiança de ver em breve coroados felizmente os meus esforços'.

No ano de 1467, no pontificado de Paulo II (1464-1471), por vários motivos estavam suspensas as obras do templo, e eis que justamente no dia 25 de abril, dia em que em Genazzano se celebrava a feira pública que substituiu a festa das flores dos pagãos, feira essa festejada sempre com grande afluência de povo, repentinamente uma nuvem em forma de coluna apareceu no ar e, baixando , encostou-se a uma das paredes mais elevadas da construção, e dissipou-se, aparecendo então, pintada a fresco, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho.

Os sinos por si sós repicavam festivamente, como que anunciando o extraordinário acontecimento.Todos perguntavam, admirados, de onde teria vindo aquele quadro, cuja aparição atraiu logo a Genazzano enorme multidão de forasteiros, entre os quais apareceram dois albaneses, Solavis e Georgi, que, chegando ao lugar do milagre, manifestaram grande alegria, o que chamou a atenção dos circunstantes.Foram por isso interrogados e então contaram, sob juramento, que já tinham venerado aquela imagem em uma igreja da Albânia. Acrescentaram que, ao saírem de sua terra, então dominada pelos turcos, viram-na destacar-se da parede e, rodeada por uma nuvem, tomar o rumo da Itália.

Impelidos a acompanhá-la, entraram confiadamente no mar, atravessando-o por sobre as ondas, a pé enxuto, e, sempre guiados pela nuvem, chegaram às vizinhanças de Roma, onde a perderam de vista.Logo que desvendaram a misteriosa aparição, redobraram as demonstrações de devoção e alegria, de tal modo que, pouco meses depois, foi continuado e concluído o templo iniciado por Pedrina, o qual se tornou um centro de peregrinações para o povo católico.

Nossa Senhora do Bom Conselho é a padroeira da Província Jesuíta do Brasil Central.

A graça de uma feliz escolha de estado é a graça por excelência de Nossa Senhora do Bom Conselho.
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Este é o nosso  Venerável Pai Georges Bellanger (1861-1902) que os Religiosos de São Vicente de Paulo têm a sua devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho .
padre diocesano Young, Pai Bellanger feito amor esta imagem dos Arras militares Virgens, que era capelão. Tornou-se Religiosos de São Vicente de Paulo, ele traz com ele a bela imagem da Mãe do Bom Conselho com ele. Tornou-se mestre de noviços, ele foi até sua morte, o proprietário do noviciado e confiou suas noviças. Desde então, a imagem no belo relicário, vigiar o noviciado.
Esta aparição da Virgem Maria  é tão famoso, que sua imagem se espalhou por toda a Igreja.
É na pequena cidade de Genazzano , perto de Roma, na Itália , a sul da "Monti Prenestini" que esse ícone da Virgem Maria  é venerada, no século V, sob o título de Nossa Senhora do Bom Conselho.
Traçar a história desta bela devoção ...

Scutari em Alabanie

Esta imagem tem origens antigas. No  VI th  século, no Santuário de Scutari na Albânia, um mural foi pintado, representando a Madonna e da criança. Um retrato cheio de doçura.
No XV th  século muçulmanos turcos invadiram o país em oposição à fé cristã.
O populoso Nossa Senhora do Bom Conselhoe Scutari confiou à proteção de Nossa Senhora e conseguiu levantar-se para os invasores por 25 anos. Mas finalment, em 1647, a cidade caiu para os muçulmanos em 1467 e albaneses tiveram a escolha entre se tornar escravos ou ir para o exílio.
Assim, muitos exilados atravessaram o Mar Adriático. É neste contexto que a 25 de abril de 1467 imagem de Santa Maria Scutari, Mãe do Bom Conselho, desapareceu da igreja
A tradição popular diz que a imagem da Virgem  foi levado pelos anjos para Genazzano  para evitar a profanação dos infiéis e reapareceu na construção da igreja agostiniano pais em Genazzano, perto de Roma.

Em Genazzano Itália 

Ao mesmo tempo, uma mulher, terciária agostiniano Beata Petruccia , comprometeu-se a reconstruir a igreja ultrapassada Padres Agostinianos, apesar de seus oitenta anos; ela usou sua fortuna, que não é o suficiente para completá-lo. Apesar do sarcasmo dos aldeões ao fracasso do projeto da viúva piedosa, Petruccia previu que a Virgem Maria iria completar o trabalho iniciado. 
Para este fim, ela ofereceu sua casa ao lado do santuário, e imediatamente começou a restauração das paredes da capela, mas a falta de recursos obrigou-o a parar o trabalho  que foi retomado mais tarde graças às esmolas dos peregrinos piedosos, c ou seja, no ano seguinte, como o Beato Petruccia tinha-se previsto.
Ou, 25 de abril de 1467, na hora das Vésperas , os sinos da igreja de Santa Maria de Gennaz ano, de repente, movido por uma força invisível, espalhar no ar os sons mais alegres. As pessoas, atraídas pelo prodígio , correu em multidões.
Não é surpresa, quando visto contra a parede aproximadamente construiu a capela de St. Blaise, uma pintura graciosa que nunca tinha visto antes ! Ela era a Mãe de Deus sobre esses braços Bebê Jesus olhava amorosamente.
Tudo passou a admirar esta maravilha . Foi uma alegria imensa. A notícia desta ocorrência e muitos milagres que acompanharam logo chegou a Roma.
Muitos fiéis vieram para Genazzano na esperança de ver a imagem que tinha aparecido na capela de St. Blaise.

Sob o título de Nossa Senhora do Bom Conselho

A parede do ch nome é St. Biage tem
ppartenait uma igreja paroquial muito antiga dos Agostinianos religiosa, dedicada a  Nossa Senhora do Bom Conselho . Este título foi dado, portanto, a imagem milagrosa.
A história das maravilhas de todos os tipos realizadas desde aquela época, em torno da imagem milagrosa, exigiria volumes inteiros. Quais as doenças e enfermidades curado! O que graças espirituais obtido!
Papa Leão XIII  inserido na Ladainha da Santíssima Virgem o título de Mãe do Bom Conselho.
ponto de vista iconográfico
A imagem original é a de Genazzano, tamanho pequeno e cores brilhantes . É uma representação de uma grande profundidade religiosa e sagrada.
O tema é um abraço intenso do Filho com sua Mãe , onde é claro que a fonte de energia está no Verbo Encarnado  que a Mãe de Deus recebe força e luz . Estes elementos são bem traçada entre cristologia e mariologia da cristologia e mariologia.
Este é certamente o unedes mais difundidas imagem popular entre os católicos. A imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho é facilmente reconhecível, apesar de suas várias representações do mundo.

Um comentário:

  1. Belíssima história. Que possamos refletir o quanto somos atuantes nos momentos de dificuldades de nossos irmãos utilizando- nos dos bons conselhos...
    Nossa Senhora rogai por nós

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