quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

N S das Candeias - Candelária - Purificação - apresentação Jesus no templo - 02 fevereiro

Nossa Senhora das Candeias, N.Senhora da Candelária, N. Senhora da Purificação é a mesma e apresentação de Jesus ao templo
A origem da devoção à Senhora das Candeias tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento (sendo celebrada, portanto, no dia 2 de Fevereiro). De acordo com a tradição mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar ao Templo até quarenta dias após o parto; nessa data, deviam apresentar-se diante do sumo-sacerdote, a fim de apresentar o seu sacríficio (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e assim purificar-se. Desta forma, José e Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever, e este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes dito: «Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo» (Lucas, 2, 29-33).

Com base na festa da Apresentação de Jesus / Purificação da Virgem, nasceu a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão (conhecido pelas suas primeiras palavras em latim: o Nunc dimittis), que promete que Jesus será a luz que irá aclarar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora das Candeias, cujas festas eram geralmente celebradas com uma procissão de velas, a relembrar o fato.

Aparência
A Virgem da Candelária ou Luz apareceu em uma praia na ilha de Tenerife (Ilhas Canárias, Espanha) em 1400. Os nativos guanches da ilha ficaram com medo dela e tentaram atacá-la, mas suas mãos ficaram paralisadas. A imagem foi guardada em uma caverna, onde, séculos mais tarde, foi construído o Templo e Basílica Real da Candelária (em Candelária). Mais tarde, a devoção se espalhou na América. É santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária.

Invocação e expansão do culto
Nossa Senhora das Candeias era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o Padre António Vieira no seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus: «Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora das Candeias [...]»), e tornou-se particularmente cultuada em Portugal a partir do início do século XV; segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que descobriu uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí se fundou de imediato um convento e igreja a ela dedicada, que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I e sua terceira esposa, D. Leonor de Áustria.
A partir daí, a devoção à Senhora das Candeias cresceu, e com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil, onde é a santa padroeira da cidade de Curitiba.
Lenda de Nossa Senhora das Candeias
A lenda de Nossa Senhora das Candeias é um mito sobre a fundação de Curitiba. Haveria uma imagem de Nossa Senhora das Candeias, localizada na capela do primeiro vilarejo da região, a Vilinha, ainda às margens do Rio Atuba (Curitiba). Todas as manhãs esta imagem estava voltada para uma dada direção. Interpretando como uma vontade da Santa, foi feito um contato com o cacique dos índios tingüi, o cacique "Tindiquera". Este teria localizado o novo local e colocado uma vara no chão, dizendo "Coré Etuba", com o significado de "muito pinhão". Desta vara teria brotado uma frondosa árvore, sendo este o marco zero da cidade de Curitiba.
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“Meus filhos Eu Sou a Senhora da Luz, a Senhora das Candeias e neste dia venho do Céu de junto do Meu Divino Filho Jesus convidar-vos a serdes luzes, candeias acesas com a mais perfeita e vibrante luz provenientes das virtudes e da constante oração.…
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“Quando se completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém, para apresentá-lo no templo” (Lc 2, 22)

A festa que comemoramos hoje, dia da Apresentação do Senhor, remete aos antigos preceitos seguidos pelos judeus, como norma de vida. É interessante mergulhar nos textos bíblicos e ver como um simples parágrafo traz tanta cultura judaica que, embora seja até considerada “absurda” nos tempos atuais, para o povo daquela época era tido como regra de vida.

Não se trata de aprovar ou condenar, mas compreender a vivência daquele povo e o que podemos aprender nos dias de hoje, porque a Bíblia é isso: não um conjunto de regras a serem seguidas a risca, nem um romance para ser lido de cabo a rabo e muito menos um livro histórico, mas uma série de normas de vida para nosso cotidiano. Olhando o passado, caminhamos melhor no presente.

Voltando ao texto, os “dias da purificação” remetem ao livro de Levítico, capítulo 12, que considerava a mulher parturiente como “impura” por cerca de 40 dias, pelo simples fato dela sangrar na hora do parto. Como se sabe, os judeus acreditavam que o sangue continha a alma das pessoas e tocar no sangue era motivo de impureza. A menstruação, para eles, era castigo divino pelo pecado de Eva e até mesmo o lugar que a mulher se sentasse durante o período menstrual era considerado impuro durante oito dias (Lv 15, 19) bem como o homem que tocasse na mulher nesse período.

A lei também determinava que, após a gravidez, a mulher permaneceria impura durante 40 dias. Oito dias após o parto, o bebê seria circuncidado e a mulher permaneceria mais 33 dias em casa, purificando-se do sangue. Se a criança fosse uma menina, esse período dobrava. Após esse prazo, para se purificar e voltar à vida normal, era preciso levar ao templo um casal de pombos que seria oferecido em sacrifício a Deus pelo perdão dos pecados.

Apesar da rigidez dessas normas, elas foram seguidas à risca por Maria e José. O casal se apresentou no tempo 40 dias após o Natal para oferecer o menino Jesus a Deus, como era tradição com todo filho primogênito (outra norma da época) e também para que Maria pudesse se “purificar” de sua exposição ao sangue na gestação. Ela, que era toda pura e sem pecado, mesmo assim cumpriu a lei judaica, obediente a Deus e aos homens. E ofereceu o casal de pombos, preceito exigido pela tradição.
O Evangelho prossegue a narrativa dizendo que havia um homem justo no templo chamado Simeão, que viu no bebê a Salvação de Deus, iluminado pelo Espírito Santo. E profetizou: “Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”. Jesus foi chamado de Luz das Nações. E Maria, sua Mãe, a portadora da luz, de onde vem o título com que é venerada nesta data: Nossa Senhora da Candelária, ou das Candeias.

Maria não é a luz. Ela é a portadora da Luz, aquela que traz a Luz em seus braços maternos e a apresenta no Templo, para que todos possam vê-La e dela usufruir. Maria, que sempre foi pura, foi novamente purificada em plenitude. Jesus, o Filho de Deus, desde criança esteve sujeito à lei judaica, para mostrar que nenhum homem está livre de seguir normas, mas só a obediência conduz à glória e à salvação.

Nosso bairro tem a honra de ter Nossa Senhora da Candelária como padroeira. Nossa paróquia, situada bem no centro da avenida central da Vila Maria, leva o seu nome e, assim como fez naquele templo em Jerusalém, Maria apresenta hoje seu filho Jesus, a Luz das Nações, a todos nós, moradores. Que Ele ilumine nossos caminhos e que Sua puríssima Mãe nos ajude a, cada dia mais, seguir Sua Luz. Nossa Senhora da Candelária, iluminai-nos!
Eduardo Marchiori
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Nossa Senhora da Purificação ou Nossa Senhora das Candeias

02 de Fevereiro
Maria, executou sua parte no Plano da Salvação, seguindo todos os ensinamentos para que tudo se cumprisse conforme a vontade do Criador, de acordo com as Sagradas Escrituras.
As mulheres dessa época eram consideradas impuras após o parto. Eram afastadas durante alguns dias do convívio social e das atividades religiosas no Templo. Passado o resguardo a mãe e a criança deveriam ir ao Templo. Ela para ser 'purificada' conforme a Lei, a criança para ser apresentada ao Senhor.

No tempo determinado, a Sagrada Família foi ao Templo para a apresentação do Menino Jesus, à Deus-Pai. Maria na sua infinita humildade submeteu-se à cerimônia da purificação. Por este motivo, para demonstrar o grande respeito e carinho à Santíssima Virgem, os primeiros cristãos passaram a comemorar o dia da Purificação de Maria, em 02 de fevereiro.

O Papa Gelásio, que governou a Igreja entre 492 e 496, acabou instituindo para toda a cristandade esta procissão noturna dedicada à Mãe Santíssima. O trajeto, que representa o primeiro caminho percorrido pela Sagrada Família, deve ser todo iluminado por candeias, ou candelárias, e os fiéis carregam nas mãos velas acesas, entoando hinos em louvor à Maria. Dessa antiga tradição, veio o título de Nossa Senhora das Candeias, ou da Candelária.
Nossa Senhora das Candeias.
A festa de Nossa Senhora da Purificação é uma das mais antigas do catolicismo. Mas esse dia de luz tem um enfoque todo especial para o corpo da Igreja. É que em geral, religiosos e religiosas o escolhem para pronunciar seus votos solenes de castidade, pobreza e obediência, para consagrar e colocar suas vidas à serviço do Senhor.
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Purificação de Nossa Senhora
APRESENTAÇÃO DE NOSSO SENHOR 
Com. litúrgica - 02 de fevereiro . 
Também nesta data: São Feliciano de Roma, Santas Catarina de Ricci e Joana de Lestonnac. 
Outros Títulos: N. S. das Candeias, Candelária
Também comemora-se hoje N Senhora dos Navegantes

A festa que a Igreja hoje celebra, tem os nomes de: Nossa Senhora das Candeias e 
Apresentação de Jesus Cristo no templo. 

É hoje o dia da bênção das velas (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da santa Missa, se organiza solene procissão, em que são levadas as velas acesas, símbolo de Jesus Cristo que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, pelo santo velho Simeão foi saudado, como a luz que veio para iluminar os povos.

Tem também o nome de Purificação de Nossa Senhora, por ser o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei mosaica, se apresentou no templo do Senhorquarenta dias depois do nascimento do divino Filho. 

Para melhor compreensão deste ato de Maria Santíssima, sejam lembradas neste lugar duas leis que Deus deu, no antigo testamento.

A mulher que tinha dado à luz uma criança do sexo masculino, ficava privada de entrar no templo por quarenta dias depois do parto; se a criança era menina, o tempo da purificação era de oitenta dias. Passado este tempo, devia apresentar-se no templo, oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela.

A Segunda lei impunha aos pais da tribo de Levi a obrigação de dedicar o filho primogênito ao serviço de Deus. Crianças que pertenciam a outra tribo, que não a de Levi, pagavam resgate.


É admirável a retidão e humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a uma lei humilhante, como foi a da purificação. A maternidade da Virgem, em tudo diferente das outras mulheres, isentava-a mui legalmente das obrigações de uma lei, como foi a da purificação. Davi enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem: “Em pecados minha mãe concebeu-me”. A Maria o Anjo tinha dito: “O Espírito virá sobre ti , e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra”. São José recebeu do céu a comunicação consoladora: “O que dela (de Maria) nascerá, é do Espírito Santo”. Virgem antes, durante e depois do parto, seu lugar não era entre as outras filhas hebréias que no templo se apresentavam para fazer penitência e procurar perdão do pecado. Maria, porém, prefere obedecer à lei e parecer com a pecha comum a todas. Além disto, sendo de origem nobre, descendente direta de Davi, oferece o sacrifício dos pobres, isto é, dois pombinhos. Que humildade!

Nesta sua humildade é acompanhada pelo Filho. Ele é Filho do Altíssimo, autor e Senhor das leis, não admite para si motivos que das mesmas o isentem. Ele que quis ser nosso semelhante em tudo, exceto o pecado, sujeita-se à Lei da circuncisão, triste lembrança da grande queda dos primeiros pais no paraíso, de que resultou o pecado original. Por ocasião da apresentação de Maria Santíssima no templo, se deu um fato que merece toda a atenção nossa. Vivia em Jerusalém um santo homem chamado Simeão, provecto em idade, que com muito fervor anelava pela vinda do Messias. De Deus tinha recebido a promessa de não sair desta vida sem ter visto, com os próprios olhos, o Salvador do mundo. Guiado por inspiração divina, viera ao templo no momento em que os pais de Jesus entraram, em cumprimento das prescrições legais. Como os magos conheceram o Salvador, este se fez conhecido a Simeão, o qual o tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme vossa palavra. Pois meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo!”

José e Maria ficaram admirados do que dizia do Menino. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: “Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser um sinal de contradição. Vós mesma tereis a alma varada por uma aguda espada e assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos”. – Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Vivera 7 anos casada, enviuvara e já estava com 84 anos. Não deixava o templo e servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, deixou-se derramar em louvores ao Senhor e falava do Menino a todos que esperavam a  Redenção de Israel. Cumpridas todas as prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa. 

A Igreja Católica reserva uma bênção especial às parturientes, que logo que seu estado o permitia, se apresentavam a Deus, como fruto de suas entranhas. É provável que este uso se tenha introduzido na Igreja em memória e veneração à Mãe de Deus que, obediente à Lei do seu povo, fez sua apresentação no templo. 

A Deus deve a mulher louvor e gratidão, depois de um parto bem sucedido. De Deus vem todo bem para a mãe e para o filho. É justo, pois, que a mãe se apresente na Igreja para pedir a bênção divina. A mãe cristã sabe que sem assistência e auxílio de Deus, não pode educar os filhos na virtude e no temor de Deus. Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus oferecimento do filho, prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, penhor de seu amor, e fazer tudo que estiver ao seu alcance para educá-lo para o céu. Oxalá todas as mães se lembrem deste dever e não eduquem os filhos para o serviço do mundo, de Satanás e da carne!

REFLEXÕES
Maria Santíssima, a Mãe de Deus, embora isenta da Lei do templo, faz empenho em cumpri-la perfeitamente. Sê sempre obediente à lei de Deus e da igreja, pois nenhum título podes alegar que te dispense tua obrigação.

A lei da purificação obriga às mães hebréias a apresentar-se no templo, para livrar-se do pecado que lhes ineria. Maria, a Virgem Mãe puríssima humilha-se, sujeitando-se a uma determinação levítica, que não a afetava. 

Imita o exemplo de Maria Santíssima, velando sempre pela pureza de tua consciência. Sabes que nada de impuro no céu poderá entrar, e ignoras por completo o último dia que Deus te concederá, para purificar tua alma.

Maria Santíssima, a bendita entre as mulheres, não se exalta, embora Deus a tinha exaltado. Como as mulheres, ela aparece no templo, não permitindo que seja tratada diferentemente. Não te exaltes sobre o teu próximo. Não desprezes a ninguém, e não te faças melhor do que na realidade és. 

Maria faz a Deus a oferta do que lhe é mais caro – seu divino Filho – . Dá a Deus tudo o que tens: Teu corpo e tua alma, tua vida toda. Na Santa Missa, imitando a Virgem Santa, oferece-lhe o mesmo que ela ofereceu no templo: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Maria Santíssima deposita o Filho nos braços do velho Simeão, o qual o recebe com grande júbilo da alma, dizendo-se pronto para morrer em paz, depois de Ter visto o cumprimento das promessas do Antigo Testamento. Na santa Comunhão recebes o mesmo Jesus, que Maria Santíssima pôs nos braços de Simeão. Dá-lo-ia ela à tua alma com o mesmo prazer, com que o entregou ao venerável ancião? Para comungar bem, para que a comunhão seja um prazer para Deus e de utilidade para a tua alma, é preciso que estejas livre do pecado mortal, e te desapegues de todo o mal. 

Coisa terrível é a comunhão sacrílega. Comungar sacrilegamente é uma injúria maior feita a Nosso Senhor do que atirar a sagrada Hóstia ao monturo ou aos cães. De São Boaventura são as seguintes palavras sobre semelhante crime: “Tu, pecador impuro, invejoso e avarento, és mais imundo, mais repugnante e desprezível que um cão”. 

Sendo teu pecado rubro como o escarlate, numeroso como os grãos de areia do mar, procura as águas purificadoras da penitência, e não te atrevas nunca a receber indignamente a Santa Comunhão. “ Quem come este pão e bebe o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e sangue do Senhor, come e bebe a sua condenação” (I Cor. 11,27)

Renovemos nosso amor e devoção a Nossa Senhora e imploremos que nos derrame suas infinitas graças, a fim de abraçarmos a cruz de cada dia com muita resignação e alegria, e que cumpramos sempre os preceitos da Santa Igreja de Cristo. Amém! 

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