sexta-feira, 31 de maio de 2013

Nossa Senhora da Guia – 15 agosto


Via de regra, a Virgem Maria encontra-se sentada, segurando o Menino Jesus como que o amparando, mas diversos outros ícones da Virgem da Guia variam conforme a localidade e os costumes. Representações mais recentes apresentam Maria a meio corpo, vestida com uma túnica branca e um manto azul. Sobre a cabeça um véu branco e as mão unidas em oração.

Nossa Senhora da Guia é a Padroeira dos Navegantes, daí entende-se a enorme devoção do Capitão Theodózio Rodrigues de Faria, que trouxe de Setúbal, Portugal, uma réplica entalhada da imagem. A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim foi construida para abrigar a imagem de Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, em 1754.A devoção em Portugal é grande, mas essa qualidade de Nossa Senhora se originou na Igreja Cristã Ortodoxa Grega, como a Condutora, a Guia de Jesus desde o nascimento (óbvio, era a mãe dele!).

Posteriormente foi aderida ao panteão da Igreja Católica Romana e seu culto foi espalhado pelo mundo, sendo considerada a Guia e Protetora do Povo de Deus (nós).


A celebração litúrgica de Nº Srª da Guia se dá em 15 de agosto, porém essa data muda conforme o local de culto. No Brasil é considerado uma celebração móvel, sendo hoje dia 13 de janeiro, o segundo domingo após a Epifania do Senhor. Comemora-se juntamente com Nº Sr do Bonfim porque seu culto foi trazido junto com o dele.

Oração de Nº Srª da Guia:
Ó Virgem Senhora da Guia, a Vós recorro pedindo vosso amparo e proteção. Sois Mãe de Deus, da Igreja e também minha Mãe. Por isso "todas as gerações vos proclamam Bem Aventurada!" Alcançai-me de Vosso Filho Jesus a graça que humildemente Vos peço. Ajudai-me a "fazer aquilo que Ele me mandar". Que o mundo receba o "Reino de Deus" para escutar as palavras consoladoras: "Feliz, porque acreditaste". Sede Luz e Guia para todos os que Vos invocam. Ajudai-nos a ouvir e a guardar a palavra de Deus. Intercedei pelos doentes, famintos, oprimidos, criancinhas, e por todos os que sofrem, e não Vos esqueçais dos pobres pecadores. Rezar três Ave-Marias, com a invocação: Nossa Senhora da Guia, rogai por nós.

ORAÇÕES A NOSSA SENHORA DA GUIA
Ó Maria Santíssima, eu vos louvo e bendigo, porque aceitastes gerar em vosso seio puríssimo, por obra do Espírito Santo, Jesus, o filho de Deus, Salvador do mundo, tornando-vos a Mãe e a primeira discípula daquele que veio para ser a luz de todos os povos, o Caminho, a Verdade e a Vida.

Vós que levastes Jesus, ainda em vosso seio, para santificar João Batista no seio de sua mãe Isabel; vós, que protegestes o Menino Jesus, em seu nascimento, o amamentastes e lhe ensinastes os primeiros passos. Protegei as criancinhas e guiai todas as mães, para que elas ensinem seus filhos a amar e seguir Jesus.
Amém.
OU
Ó Virgem bendita, guiai todos os meus passos, protegei-me em todos os perigos e livrai-me de todo o mal. E, em todas as circunstâncias de minha vida, mostrai-me Jesus, que é o Caminho que me conduz ao Pai, a Verdade que me liberta e a Vida que me salva.


Ó Virgem Santíssima, Nossa Senhora da Guia, abençoai e guiai o nosso Papa Bento XVI, o nosso bispo (nome), todo o clero e todo o povo de Deus. Convertei os pecadores e fazei que todos os homens e mulheres conheçam a Jesus Cristo, nele creiam e nele tenham a salvação.
Amém.
                                    
                   Sob o aspecto histórico o título de Nossa Senhora da Guia tem sua origem na Igreja Ortodoxa, onde a Santíssima Virgem é invocada sob o nome “Odigitria”, que significa “Condutora”, “Guia” de Jesus desde a infância até o início de sua vida pública, conseqüentemente invocada como guia e protetora do povo de Deus.

São diversos os locais onde Nossa Senhora da Guia passou a ser venerada. Via de regra, a Virgem Maria encontra-se sentada, segurando o Menino Jesus como que o amparando, mas diversos outros ícones da Virgem da Guia variam conforme a localidade e os costumes. Representações mais recentes apresentam Maria a meio corpo, vestida com uma túnica branca e um manto azul. Sobre a cabeça um véu branco e as mão unidas em oração. Há outras representações que variam, algumas delas apresentam-na com uma estrela em uma das mãos simbolizando a Estrela Guia, que conduziu os Reis Magos até a manjedoura onde encontrava-se o Menino Jesus.

No Brasil sua difusão deve-se aos portugueses, que trouxeram a devoção de Portugal, onde a festa comemora-se junto com Nosso Senhor do Bonfim. Por este motivo, no ano de 1745, um Capitão da Marinha Real aportou na cidade de São Salvador, Bahia, trazendo em seu navio tanto a imagem de Nossa Senhora da Guia quando a de Nosso Senhor Jesus do Bonfim, as quais foram transportadas até a Igreja de Nossa Senhora da Penha, situada na localidade de Itabagipe.

Católico devoto, decidiu difundir no Brasil a devoção enraizada em Portugal e passou a aventar a idéia de construir um novo templo dedicado ao Senhor do Bonfim e à Virgem da Guia. Suas intenções não tardaram. Inicialmente conseguiu liderar um grupo de fiéis para fundar a Associação de Devoção do Senhor do Bonfim, cuja meta era difundir os dois cultos, bem como levantar verbas para concretizar a construção da igreja.

De fato, as suas intenções floresceram rapidamente, de forma que em seguida iniciou-se a construção no então Montserrat, hoje Alto do Bonfim. Finalmente, no ano de 1754, as duas imagens foram trasladadas numa grande procissão solene, da igreja da Penha para a nova igreja, dedicada a Nosso Senhor do Bonfim.

Houve muitas variações quanto a data comemorativa e, por este motivo, a Associação de Devoção do Senhor do Bonfim ingressou com pedido no Vaticano para estabelecimento da data, tendo o Papa Pio VII definido que a comemoração deveria ser feita no segundo domingo após a Epifania do Senhor. Assim, a celebração é sempre comemorada no mês de janeiro, mas não possui dia fixo, por acompanhar o calendário das festas móveis da Igreja.
Fonte: http://www.paginaoriente.com/titulos/titulos.htm

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NOSSA SENHORA DA GUIA

Num dos pontos mais pitorescos do litoral nordestino, junto à foz do rio Paraíba, está situado o porto de Cabedelo. Sua origem se prende ao antigo forte de Santa Catarina do Cabedelo (cabo pequeno), construído nos idos de 1585, que foi o núcleo da primeira povoação. Apesar de edificada com material precário, a velha fortaleza teve uma importante atuação na conquista da Paraíba.

Explorada pelos piratas franceses, que contrabandeavam o pau-brasil, auferindo vultoso lucros, e varrida posteriormente pelos índios potiguares, revoltados contra os maus colonos, esta zona do Nordeste brasileiro foi o palco de terríveis e sangrentas batalhas. Somente mais tarde, após a aliança dos portugueses com o valente Piragibe, chefe dos tabajaras, e a expulsão dos corsários, reinou a paz na Paraíba, iniciando-se colonização daquela vasta área brasileira.

Situada sobre um penhasco junto ao porto de Cabedelo, pode-se ainda hoje admirar a igreja de Nossa Senhora da Guia, considerada o monumento religioso mais importante da Paraíba. Este templo foi provavelmente edificado no local da primeira capela construída nos fins dos séculos XVI pelos padres carmelitas, que chegaram ao Brasil com o capitão-mor Frutuoso Barbosa e estabeleceram um aldeamento para a catequese do gentio.

É notável no templo a ornamentação da frontaria, esculpida em pedra calcárea com motivos de frutos tropicais e guirlandas de flores, inspiradas na própria natureza da região. A igreja, que data do século XVIII, é uma das mais belas manifestações artísticas da arquitetura religiosa do Nordeste, demonstrando ampla liberdade decorativa e uma inigualável fertilidade da imaginação criadora de um grande artista, cujo nome até hoje é uma incógnita, apesar de todas as tentativas para identificá-lo.

No centro da fachada do original templo existe um bonito nicho, magnificamente ornamentado com florões de pedra calcaréa, em cujo interior encontra-se uma imagem da Virgem Maria. Nossa Senhora da Guia geralmente se apresenta sentada, segurando com as mãos o Menino Jesus, como se quisesse ampará-lo. Entretanto, no nicho da igreja de Cabedelo Ela está com uma das mãos estendidas para os devotos, assemelhando-se, portanto com as representações da Virgem do Amparo.

Nossa Senhora da Guia é também Padroeira de Mangaratiba, bonita cidade do litoral fluminense, onde sua festa é celebrada com grande assistência popular no dia 8 de setembro, quando a igreja comemora a Natividade da Virgem Maria; em Cabo Frio existe uma antiga capela com alpendre na frente, dedicada a esta invocação, e localizada pitorescamente sobre um outeiro, no centro da cidade. Os templos de Nossa Senhora da Guia geralmente se localizam em cidades litorâneas, porque ela era também invocada como guia dos navegantes.

O título de Nossa Senhora da Guia é litúrgico e se origina do fato de ter a Santíssima Virgem “guiado” Jesus durante a sua infância e juventude. Foi ela quem o nutriu, guiou-lhe os primeiros passos e ensinou-lhe as mais lindas palavras. Quando criança, somente ao olhar ao olhar para a fisionomia de sua Mãe, Jesus sabia o que devia fazer em sua inteligência de menino aprendia tudo quando pudesse transformá-lo num homem. Na igreja ortodoxa Ela era venerada sob o nome “Odigitria” que significa condutora, guia.

Durante a sua vida pública, Cristo demonstrou conhecer todas as minúcias da existência simples dos operários e camponeses, aprendidas diretamente de sua Mãe e de seu pai adotivo São José. É verdade que, sendo Deus, Ele nada precisava aprender, mas Jesus quis tornar-se igual aos outros homens e receber os ensinamentos através do amor maternal de Maria. Por isso, ao meditarmos na infância e na juventude do Filho de Deus, forçosamente pensaremos na Santíssima Virgem.

Se Nossa Senhora serviu de Guia a seu Filho, que era Deus, quanto mais nós, pobres mortais; por isso devemos pedir-lhe que nos guie com o seu braço de Mãe, dirigindo nossos passos trôpegos para o caminho da morada celeste que, se assim o merecermos, será também nossa por toda a eternidade.

Iconografia:
A Virgem Maria se apresenta geralmente sentada, segurando com as mãos o Menino Jesus, como se quisesse ampará-lo. No entanto, na fachada da igreja de Cabedelo, Ela está com a mão direita estendida aos devotos, como para guiá-los.

As representações modernas da Senhora da Guia são pinturas ou gravuras e mostram Maria a meio corpo, vestida de uma túnica branca franzida no decote e um manto azul. Tem a cabeça semicoberta por um véu branco curto e as mãos unidas em oração. Não tem Menino nem coroa e de cada lado vêem-se dois anjos, um em cima e outro embaixo.

Ela aparece também algumas vezes com uma estrela na mão direita, lembrando o simbolismo da Estrela de Belém, que guiou os Magos até a manjedoura, onde se encontrava o Deus Menino.

fonte:http://luizpasseios.comunidades.net/denominacoes-de-nossa-senhora
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A devoção à Nossa Senhora da Guia é pouco conhecida, mas em várias partes do mundo ela existe, nascida em épocas distintas, mas sempre tendo em conta a maternal interseção de Maria que guia seus filhos para a Salvação. Por isso Nossa Senhora da Guia é representada carregando o Menino Jesus com o braço esquerdo e portando uma luz (estrela ou vela) na mão direita.

No caso da Paróquia de Nossa Senhora da Guia que fica na rua Lins de Vasconcelos, 699, no Lins de Vasconcelos, bairro vizinho ao efervescente Méier, na zona Norte do Rio de Janeiro, tudo começa no século XV, em Portugal, na Aldeia Vila do Conde. Pescadores da aldeia teriam se perdido em alto mar durante uma tempestade. Muito piedosos, rezaram pedindo a ajuda de Santa Maria para que voltassem seguros ao porto. Neste momento apareceu no Céu uma estrela cintilante. Seguindo naquela direção os marujos chegaram sãos e salvos a terra. Daí surgiu o culto à Nossa Senhora da Guia que culminou na Igreja hoje a ela dedicada.

Chegada da Devoção no Brasil

No Rio de Janeiro, o primeiro registro histórico de devoção a Nossa Senhora da Guia surge em 1557. Salvador Correia de Sá a ela dedica o forte que ergue em Niterói, na entrada da barra, para guardar nossa cidade: o “Forte de Nossa Senhora da Guia” ou “Bateria de Nossa Senhora da Guia”. Dentro do forte havia um pequeno altar dedicado a Nossa Senhora da Guia, construído com doações de uma rica devota da Santa, Dona Maria Pacheco. A devoção a Nossa Senhora da Guia ali, provavelmente devido ao papel eminentemente defensivo do forte, não prosperou. Em 1624, Martim Corrêa de Sá remodelou e reequipou o forte, mudando-lhe o nome para “Fortaleza de Santa Cruz”, como hoje é conhecido.

A Imagem
Conta-se que nos idos de 1800, devido a uma grande tempestade, uma linda imagem de Nossa Senhora da Guia esculpida em madeira de lei e destinada à Bahia aportou no Rio de Janeiro, trazida por um barco vindo de Portugal que se desviara completamente de sua rota. Por escrúpulos piedosos, tendo em vista o grande desvio de rota e a “salvação” da tripulação com a chegada ao porto do Rio de Janeiro, decidiu-se que a imagem deveria ficar aqui no Rio. Por um tempo ela foi guardada na Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho e, afinal, levada por devotos para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo. Em 1884, devotos da Santa erguem um altar a ela dedicado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo e ali a colocam.

A Igreja
A devoção cresce no bairro e em 1898 é fundada a Irmandade de Nossa Senhora da Guia, com a finalidade de levantar fundos para a construção de uma capela no terreno ao final da recém aberta Rua Lins de Vasconcelos, que adentrava pelas terras da família Piragibe, devota da Santa. Esse terreno é o mesmo em que hoje se encontra o templo atual, mas, como costume da época, o local originalmente escolhido para abrigar a Capela de Nossa Senhora da Guia foi sua parte alta.
Em 1902 começa a construção da Capela, vinculada à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo. Em 1911, com grande festa e solene procissão, faz-se o traslado da imponente imagem de madeira da Igreja Matriz para a Capela de Nossa Senhora da Guia, onde ela se encontra até hoje no nicho que se vê no altar da Igreja. Em 1919 a administração da capela passa para a Paróquia do Sagrado Coração de Maria, hoje Basílica. Em 1925 é fundada a Confraria de Nossa Senhora da Guia e, finalmente, em 30 de abril de 1932 a capela passa à condição de Paróquia por ato de sua Eminência D.Sebastião Leme da Silveira Cintra, que nomeia o Pe. Ariovaldo Luiz de Oliveira como seu primeiro Pároco.

Com o passar do tempo a pequena Igreja do alto do morro torna-se insuficiente para abrigar o número de fiéis que frequentavam as missas e apresenta sinais de acentuado desgaste. Assim, em 1957 principia, timidamente, a construção de um templo maior, na parte baixa do terreno. Em 1959, devido às chuvas torrenciais que costumam assolar o Rio, as obras de construção do novo templo dão lugar à construção um muro de arrimo e de uma nova escada de acesso ao alto do morro.

Somente em 1963 retoma-se a construção do templo na parte inferior, que é o que hoje funciona. Da pequena Igreja no alto do morro nada restou. Em seu lugar hoje está a residência paroquial que abriga os membros do Sodalício de Vida Cristã, Sociedade de Vida Apostólica laical, de direito pontifício, nascida do Peru, que hoje se encarrega da administração da paróquia.

Em 16 de fevereiro de 1986, a convite do Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, a paróquia, após ter estado aos cuidados de vários párocos de várias ordens religiosas recebe o seu primeiro padre sodálite. Hoje é o padre Jorge Lutz SCV quem presta seus serviços à Nossa Senhora da Guia, auxiliado pelo padre Eliezer Gomes SCV, vigário paroquial.

fonte:http://www.senhoradaguia.org.br/historia/
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Nossa Senhora realmente guia
O papel de Maria, Mãe de Jesus, na história da salvação, é importantíssimo. Além do seu sim a Deus, de gerar Jesus Cristo como homem e de educá-lo como filho, ela guia o ser humano, conduzindo aqueles que querem para Deus. Nas Bodas de Caná, Maria disse uma frase que é emblemática desta sua missão de Guia da humanidade. Ela disse: Fazei tudo o que ele (Jesus) vos disser. Esta é uma das grandes missões de Nossa Senhora: conduzir-nos até Jesus. De fato, em todas as aparições, Nossa Senhora pede mudança de vida e que todos sigam o seu filho Jesus Cristo, para a salvação eterna.
A devoção a Nossa Senhora da Guia no Brasil
A devoção a Nossa Senhora da Guia chegou ao Brasil através dos portugueses no ano de 1745. Na ocasião, um capitão de navio trouxe uma imagem de Nossa Senhora da Guia juntamente com uma imagem de Nosso Senhor do Bonfim. As duas imagens ficaram num altar na igreja de Nossa Senhora da Penha, em Salvador, na Bahia. Depois, o capitão, muito devoto, começou a construir uma igreja em honra de Nossa Senhora da Guia. Em sua empreitada, ele conseguiu conquistar vários devotos, que também se tornaram colaboradores na construção da Igreja, que hoje é a famosa Igreja do Bomfim. Terminada a construção, a Imagem de Nossa Senhora da Guia foi solenemente transportada junto com a imagem de Nosso Senhor do Bomfim. As obras duraram dez anos.
Representação
A imagem de Nossa Senhora da Guia é representada assim: num dos braços ela segura o menino Jesus no colo. Na outra mão, ela carrega uma estrela, que representa a Estrela de Belém que guiou os magos até o menino Jesus. Essa estrela representa também a estrela que guia todos os homens até Deus.
Devoção a Nossa Senhora da Guia
A pedido do povo, o Papa Pio VII definiu o segundo domingo depois da Epifania, em janeiro, como a data da festa de Nossa Senhora da Guia.
Oração a Nossa Senhora da Guia
“Maria conhece todas as nossas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e esperanças. Interessa-se por cada um de seus filhos, roga por cada um com tanto ardor como se não tivera outro”. (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)
A corte celestial, perpetuamente canta vossos louvores, ó Rainha dos anjos e dos santos, soberana, clemente. Sois misericordiosa e o refúgio dos pecadores, por isso venho contrito pedir vossa interseção junto ao Vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, perdão para os meus pecados e a graça de evitar os maus caminhos que levam à perdição.
Suplico-vos Senhora, vosso auxílio na existência, vossa proteção em minhas atividades, vosso amparo nos meus negócios, o favor de me abrir os olhos e a inteligência a fim de que eu compreenda onde está a minha salvação e, quais os recursos dos quais devo me servir para não ser mal sucedido.
Afastai de mim os inimigos, os desonestos, os homens sem fé e sem caridade. Concedei-me boa disposição de alma e de corpo, para que eu possa dirigir meus interesses, afim de que jamais recuse um auxílio aos que necessitam de pão e de socorro material ou espiritual.
Dê-me paciência, perseverança e destemor diante dos obstáculos.
Dê-me Senhora da Guia, vosso amparo.
Mãe Imaculada, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós. Amém.
fonte:http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/nossa-senhora-da-guia
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Virgem com o Menino - Nossa Senhora da Guia
Século XVI/XVII

Madeira
Alt. 109 cm x Larg. 60 cm

A figuração da Virgem no Trono, com o Menino nos braços, é normalmente cultuada como Nossa Senhora da Graça e foi objecto de uma antiga e difundida devoção entre nós. É no entanto mais usual ser representada pintada, onde teve grande fortuna na pintura quinhentista, do que em peças escultóricas como esta, conhecida como Nossa Senhora da Guia, de acordo com a invocação, aliás tardia, da capela. As obras do altar de talha rococó que modificaram a capela devem também ter alterado a imagem, nomeadamente na cadeira e provavelmente também no estofado, o que tem levado os historiadores a lhe atribuírem uma data posterior ao que pensamos, pois parece-nos seguramente seiscentista.

A imponência da figura vêm-lhe da frontalidade séria, quase hierática, com que se apresenta, um pouco em oposição à descontraída pose do Menino que parece denotar alguma influência da arte oriental.

http://www.inventarioaevora.com.pt/acessibilidade/roteiro_t2_05.html


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Esta devoção a Nossa Senhora nasceu na Igreja Ortodoxa, que é reconhecida pela Igreja Católica. Na Igreja Ortodoxa ela é conhecida como Odigitria, que quer dizer 'Condutora', aquela que dirige, ou 'Guia'. Como seu significado é realmente importante e expressa uma das grandes missões de Nossa Senhora, esta devoção foi incorporada também na Igreja Católica. A imagem de Nossa Senhora da Guia é cheia de símbolos que expressam esta sua missão de Condutora da humanidade até Jesus. Por isso, vamos conhecer estes símbolos.

A estrela de Nossa Senhora a Guia

A estrela na mão direita é o maior símbolo que distingue Nossa Senhora da Guia das outras imagens da Virgem. Normalmente é usada uma estrela de cinco pontas. Este é símbolo da Estrela de Belém, aquela que guiou os magos até Jesus. Os magos passaram por várias peripécias e dificuldades até chegarem a Jesus. E só chegaram a Ele vindos de tão longe, porque a estrela os guiou. Maria tendo essa estrela em sua mão direita significa que ela sabe o caminho que conduz a seu filho e pode nos guiar até Ele. A última frase dita por Maria que está escrita no Evangelho é 'Fazei tudo o que Ele vos disser.' E é dessa maneira que Maria é 'Guia'. Ela quer nos levar até Jesus para que nós o conheçamos e façamos tudo o que Ele nos diz, pois, fazendo o que Ele disse, alcançaremos a felicidade eterna no céu.

A coroa de Nossa Senhora da Guia

A coroa de Nossa Senhora da Guia simboliza sua realeza. Esta mulher, mãe, que nos guia até Jesus é a Rainha do Céu e da Terra. Ela não precisava nos guiar, mas faz isso por amor a seus filhos. Faz isso por amor e obediência a Deus, que 'quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.' Conhecer a verdade é conhecer Jesus. Por a Rainha quer nos guiar até Ele.

O manto azul de Nossa Senhora da Guia

O manto azul de Nossa Senhora da Guia simboliza que ela vem do céu. Ela é pessoa humana, mas está no céu e, de lá, pode vir até nós para nos falar e nos guiar nos caminhos desta vida. O manto azul significa também que Maria vai nos guiar somente para o céu, onde ela está. Ela jamais irá nos guiar para outro destino.

A túnica rosa de Nossa senhora da Guia

A túnica rosa de Nossa senhora da Guia simboliza a alegria e o sangue. Enquanto cor derivada do vermelho, o rosa simboliza o sangue de Cristo e sua Paixão. Enquanto rosa, simboliza a alegria do nascimento de Jesus, que ela traz no colo. Esta alegria é a alegria da salvação que o nascimento de seu Filho nos proporciona. Por isso, este serviço de 'Guia' que Nossa Senhora nos presta, é um 'serviço' de alegria, pois vai nos conduzir à verdadeira vida, à verdadeira felicidade, junto com ela e com Jesus no céu.

O menino Jesus no braço de Nossa Senhora da Guia

O menino Jesus no braço esquerdo de Nossa Senhora da Guia o 'porquê' e o 'para quem' ela nos guia. Ela nos guia para Jesus. E este Jesus tem uma coroa, simbolizando que Ele é Rei do Universo. Além disso, Ele veste uma túnica branca, que significa sua pureza de coração. Portanto, Nossa Senhora nos guia para Jesus, Rei e puro de coração. Os braços aberto do Menino Jesus simbolizam que Ele é o Deus da vida que nos acolhe de coração aberto. Assim, Ele também nos convida a abrir nosso coração para Ele.

Oração a Nossa Senhora da Guia

'Ó Maria santíssima, eu vos louvo e bendigo, porque aceitastes gerar em vosso seio puríssimo, por obra do Espírito Santo, Jesus o filho de Deus, Salvador do mundo, tornando-vos a Mãe e a primeira discípula daquele que veio para ser a Luz de todos os povos, o Caminho a Verdade e a Vida. Vós que levastes Jesus ainda em vosso seio, para santificar João Batista no seio de sua mãe Isabel, vós que protegestes o menino Jesus, em seu nascimento, o amamentastes e lhe ensinastes os primeiros passos. Protegei as criancinhas, e guiai todas as mães para que elas ensinem a seus filhos a amar e a seguir Jesus. Nossa Senhora da Guia, rogai por nós. Amém.'

fonte:http://www.cruzterrasanta.com.br/significado-e-simbolismo-de-nossa-senhora-da-guia/27/103/#c

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