sexta-feira, 31 de maio de 2013

N S de Natividade - Natividade de Nossa Senhora- 08 setembro

O nascimento de Nossa Senhora ou a Natividade de Maria é uma festa litúrgica das Igrejas Católica e Anglicana, celebrada no dia 8 de setembro, nove meses após a sua Imaculada Conceição, celebrada em 8 de dezembro. 

Também é celebrada pelos cristãos sírios em 8 de Setembro e pelos cristãos coptas em 1 Bashans (equivale a 9 de Maio).

 Na Igreja Ortodoxa, a Festa de Theotokos, é uma das doze grandes festas do ano litúrgico. Para aquelas igrejas que seguem o calendário juliano, acontece em 8 de Setembro; para as do calendário gregoriano, em 21 de setembro.

Esta festa tem sua origem em Jerusalém. Começou a ser celebrada no século V como festa da Basílica Sanctae Mariae ubi nata est, atualmente cohecida como Basílica de Santa Ana. 

No século VII, já era celebrada pelas igrejas bizantinas e em Roma, como festa do nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria. 

A festa foi incluída no calendário tridentino em 8 de Setembro e permanece, até hoje, nesta data.

De acordo com a tradição, Maria nasceu de pais já velhos e estéreis, chamados Joaquim e Ana, como resposta às suas preces. 

A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santa Ana; e aí, num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.

Local do nascimento da Virgem Maria Jerusalém.

Visivelmente, nenhum acontecimento extraordinário acompanhou o nascimento de Maria e os Evangelhos nada dizem sobre sua natividade. 

Nenhum relato de profecia, nem aparições de anjos, nem sinais extraordinários são narrados pelos evangelistas. 

No entanto, São João Damasceno afirma que o nascimento a partir de uma mãe estéril já era um sinal das bençãos especiais que recaem sobre Maria. 

Ainda, em sua Homilia sobre a Natividade de Maria diz: 

"Hoje é o começo da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado."

No século IV, e posteriormente, no século XV, surgiu a crença que Maria também teria sido concebida por uma virgem, pelo poder do Espírito Santo. Esta crença foi condenada como um erro pela Igreja Católica em 1677. 

A Igreja ensina que Maria foi concebida de maneira natural, mas foi miraculosamente preservada do pecado original para ser a mãe de Cristo. Esta concepção livre do pecado original é chamada de Imaculada Conceição.

Assim se exprimiu o Padre Antônio Vieira sobre essa celebração:
Cquote1.svg "Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? Vede o para que nasceu. Nasceu para que dEla nascesse Deus. (...) Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus" (Sermão do Nascimento da Mãe de Deus)."
DO PROTO-EVANGELHO DE TIAGO ( EVANGELHO APÓCRIFO):
V
1. Ao ir, no dia seguinte, oferecer seus bens ao Senhor,( JOAQUIM) disse para consigo mesmo:
 ¨Se vir o éfode do sacerdote, saberei que Deus me será favorável¨.
 Ao oferecer o sacrifício, notou o éfode do sacerdote, quando este estava próximo ao altar de Deus. 
Não encontrando qualquer pecado em sua consciência, disse: 
¨Agora vi que o Senhor me perdoou todos os pecados¨.
 Joaquim desceu justificado do Templo e voltou para casa. 
2. Cumprindo-se o tempo para Ana, concebeu no nono mês.
E perguntou à parteira: ¨A quem dei a luz?¨ 
Respondeu a parteira: ¨A uma menina¨.

 Exclamou Ana: ¨Eis que minha alma foi exaltada!¨. 
E colocou a menina no berço. 
Quando cumpriu-se o tempo definido pela Lei, Ana purificou-se e deu de mamar à menina. 
 E pôs-lhe o nome de Maria. 

Trecho de um sermão de São Pedro Damião , por ocasião da Natividade da Virgem Maria  : "Hoje é o dia em que Deus escolhe para implementar o seu plano eterno de salvação, como era necessário para construir a casa antes que o rei desceu até lá. "
ORAÇÃO:
Dai, Senhor, aos vossos servos o dom da graça celeste 
e fazei que a festa do nascimento da bem-aventurada Virgem Maria, 
cuja maternidade divina foi o princípio da nossa salvação, aumente em nós a unidade e a paz. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ORAÇÃO:
Venha, Senhor, em nosso auxílio o vosso Filho feito homem: 
Ele, que ao nascer da Virgem Maria, 
não diminuiu, antes consagrou a integridade de sua Mãe, 
nos purifique das nossas culpas 
e Vos torne agradável a nossa oblação. "

fonte:http://santossanctorum.blogspot.com.br/2014/09/nascimento-de-maria-ou-natividade-de.html

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Natividade de Nossa Senhora
Comemoração litúrgica - 08 de setembro.
Também nesta data: Beato Frederico Ozanan, São Tomás de Vilanova, Santo Adriano, São Nestor.

Se o nascimento do grande Batista foi motivo de alegria para muitos, a natividade da Mãe de Deus enche de alegria o mundo inteiro. Alegraram-se os santos pais de Maria Santíssima que, com o nascimento da filha, muito mais receberam do que podiam esperar. Alegraram-se os patriarcas do Antigo Testamento, que na mesma recém-nascida reconheceram a futura Mãe do Salvador. Alegraram-se todos os homens, porque o nascimento de Maria veio anunciar-lhes a aurora do grande dia, pelos quais aspiravam os povos do universo. Alegraram-se os próprios Anjos, porque no dia de hoje pela primeira vez lhes foi dada a ocasião de saudar a mãe d'Aquele, cuja missão sobre a terra seria preencher os lugares do céu, que os Anjos rebeldes perderam. Tem, pois, a Igreja, razão em dizer: "Tua natividade, ó Santíssima Virgem, anunciou ao mundo inteiro grande alegria".

Quem poderá descrever a alegria que São Joaquim e Santa Ana experimentaram no dia do nascimento da filha? Que consolo não era para aqueles ditosos pais poderem saudar na filhinha o fruto abençoado do seu estado, a herdeira do nome da nobre família, da religião, das altas prerrogativas dos antepassados, a arca viva dos privilégios mais preclaros da ordem natural e sobrenatural! Que esperanças as mais suaves não lhes revela o doce olhar da menina, reflexo de virtude, de graça, de Grandeza! Poder-lhe-ia ser reservada honra maior do que esta, de serem os progenitores da Mãe do Altíssimo, os avós de Jesus Cristo, Salvador do mundo? Foram-lhes cumpridos os santos desejos, realizados os ardentes anelos, ouvidas as orações.

O muito que alguns pais sofrem pelos filhos, não é em grande parte um castigo justo dos seus próprios pecados? Quais foram as intenções, as disposições com que encontraram no estado do matrimônio? De que modo nele vivem? São os filhos fruto de orações? Em vez de os consagrarem a Deus, que lhos deu, oferecem-nos ao ídolo do mundo, propinando-lhes com o leite materno o amor às vaidades.

Mas também vós, filhos rebeldes, desrespeitosos e maus, que com vossos desregramentos amargurais a existência de vossos pais, julgais escapar à ira de Deus, à maldição divina nesta vida e à perdição na outra? Abençoados filhos que, à semelhança de Maria, se esmeram em ser a alegria e o consolo daqueles a quem devem a vida!

O nascimento de Maria Santíssima, encheu de alegria a alma dos Patriarcas que durante séculos ansiavam pela vinda do Salvador. "Abre-te, ó terra - assim exclamavam - e dá-nos um Salvador! Fazei, ó ceus, descer sobre nós aquele orvalho salutar! Nuvens do céu, fazei chover sobre nós o Justo, que quebre as cadeias da nossa escravidão, restabelecendo-nos na liberdade dos filhos de Deus!" Com estes gemidos e ardentes votos, passaram-se séculos, sem que o céu se apiedasse da humanidade. Que júbilo não se apoderou dessas benditas almas, ao receberem a notícia do nascimento daquela Virgem que lhes havIa de dar o Salvador do mundo! Que contentamento não tiveram ao verem surgir a bela aurora, preconizadora do Sol da justiça, daquele Sol, que traria luz àqueles que estão nas trevas a morte!


Por grande que tenha sido a alegria de todos os Patriarcas o dia do nascimento da Santíssima Virgem não é menos motivo de júbilo para nós que, filhos que somos dum pai pecador, filhos da ira divina, nascemos. Como filhos da ira de Deus, merecíamos ser vítimas da etern vingança. Poderia haver uma sorte mais triste que a nossa, sem esperança alguma de sermos chamados a uma existência mais venturosa? Temos desamor aos nossos deveres; forte é a nossa inclinação para o mal; pouco nos agrada a virtude. Dessa anomalia precedem todas as desordens na nossa vida.

O dia de hoje é um raio de luz que, vindo do céu, traz alegria e consolo à nossa triste vida. Agora sabemos que já existe a Mãe do Salvador, daquele que de nós tirará o peso do pecado; daquele que romperá o vínculo da escravidão, santificando-nos, atraindo-nos para si e para o Eterno Pai. Já nasceu a flor de Jessé, que produzir´o fruto precioso da Salvação. Nasceu a Mãe de Jesus Cristo, a nossa Mãe. Mãe será de todos os homens que do sangue, esperam a reabilitação na graça dos merecimentos do divino Filho de Deus. Por uma mulher veio a morte. De uma Mulher nos virá a vida.

Justa, justíssima, pois, é a alegria dos espíritos bem-aventurados, que em Maria saúdam sua Soberana. Pelo nascimento da Mãe do Salvador, revive a esperança de um dia verem preenchidos os lugares, que a rebeldia dos maus Anjos deixou vagos. Jubila a terra, jubila o céu. Abre também teu coração à alegria, saudando a Mãe de teu Salvador. "VIVA MARIA!"

REFLEXÕES
Não se enganam quem de Nossa Senhora espera que no seu aniversário natalício, mais do que em outra época, queira dar testemunho de generosidade, de amor maternal. Não deixes, pois, passar este dia glorioso, sem pedir que a tua Mãe alcance as graças de que mais necessidade tens, para a tua salvação.

À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. "SALVE MARIA"
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A Natividade de Nossa Senhora poderia ser chamada de “festa de aniversário de Nossa Senhora”, pois comemora o dia do Nascimento da Virgem Maria. Esta festa é comemorada no dia 8 de setembro, exatamente nove meses após a festa da Concepção de Maria, ou “Festa da Imaculada Conceição”, como é mais conhecida, celebrada no dia 8 de dezembro.

Esta festa começou a ser celebrada na cidade de Jerusalém, no Século V, como “Festa da Basílica de Santa Ana”, a mãe da Virgem Maria, aquela que deu à luz a Mãe de Jesus Cristo. E Santa Ana, claro, tem tudo a ver com a Festa da Natividade da Virgem Maria.

Santa Ana era esposa de São Joaquim. Os dois atingiram a idade avançada sem conseguirem ter filhos. Este era um grande sofrimento em suas vidas, mas eles nunca desanimaram. Mesmo tendo seu pedido aparentemente “não atendido”, nunca se revoltaram contra Deus e nem murmuravam, apesar dos olhares discriminadores de parentes, amigos e vizinhos. Com efeito, a mulher que não tinha filhos em Israel era vista como amaldiçoada por Deus.

O que ninguém suspeitava é que tudo isso fazia parte dos planos de Deus. Assim, depois de fisicamente não poderem mais gerar filhos, Santa Ana engravidou. Todos compreenderam se tratava de uma ação de Deus e que a criança, provavelmente, teria uma missão importante neste mundo, pois assim tinha acontecido com alguns profetas e reis de Israel.

E, de fato, a criança gerada na velhice desse casal abençoado viria a ser a Mãe do Salvador, a Mãe do Filho de Deus. E a Tradição diz que Maria nasceu num sábado, na casa de São Joaquim e Santa Ana, que ficava em Jerusalém, ao lado da Piscina de Betesda. E é neste mesmo local onde está construída a Basílica de Santa Ana.

Joaquim e Ana deram à menina o nome hebraico de “Mirian”, nome que quer dizer “Senhora da Luz”. Traduzido para o Latim, Mirian se transforma em “Maria”, a forma como nós conhecemos. Eles nunca poderiam imaginar que a pequena Maria se tornaria a mulher mais conhecida em todo mundo, em todos os tempos.

Sim. Maria é a mulher mais conhecida da terra, em todos os tempos. Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Loreto, Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Sorriso, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e tantos outros títulos, todos dedicados à Virgem, todos dedicados à pequena Mirian… Todos os povos da terra conhecem Nossa Senhora, Maria, a Mãe de Jesus.

Por isso, nada mais justo do que comemorar seu aniversário. E este aniversário tem que ser comemorado efusivamente. Temos que agradecer a Deus por nos ter dado Maria. Foi por ela que Jesus se encarnou, se fez homem, se fez um de nós, e habitou neste mundo. Por isso, a Virgem Maria é chamada de “Co-redentora”, pois participa ativamente da História da Salvação e da redenção da humanidade.

É interessante observar também os nove meses que existem entre a Concepção de Maria (8 de dezembro) e o seu nascimento (8 de setembro). Conservando essas festas, nós valorizamos indiretamente a vida, o feto, a gravidez. Existe uma gestação sendo comemorada indiretamente nesses nove meses. Uma vida está sendo gerada no ventre de Santa Ana, aquela que era estéril. Uma vida que vai trazer a Verdadeira Vida, Jesus Cristo, para a humanidade.

Por isso, comemoremos o aniversário de Nossa Senhora. Rezemos a ela e digamos: “Parabéns, Mãezinha do céu! Feliz aniversário! E obrigado por tudo! Gostaríamos de lhe dar um presente, mas a Senhora é quem nos dá um: seu Filho Jesus Cristo! Muito obrigado.” Agradeçamos também a Deus por nos ter dado Maria como Mãe do Salvador e como nossa Mãe. Ela nasceu no dia 8 de setembro para nos trazer vida. Nossa Senhora de todos os nomes, nascida para o nosso bem, nascida para nos trazer o Salvador, rogai por nós. Somos seus filhos.
A Natividade de Nossa Senhora poderia ser chamada de “festa de aniversário de Nossa Senhora”, pois comemora o dia do Nascimento da Virgem Maria. Esta festa é comemorada no dia 8 de setembro, exatamente nove meses após a festa da Concepção de Maria, ou “Festa da Imaculada Conceição”, como é mais conhecida, celebrada no dia 8 de dezembro.

Esta festa começou a ser celebrada na cidade de Jerusalém, no Século V, como “Festa da Basílica de Santa Ana”, a mãe da Virgem Maria, aquela que deu à luz a Mãe de Jesus Cristo. E Santa Ana, claro, tem tudo a ver com a Festa da Natividade da Virgem Maria.

Santa Ana era esposa de São Joaquim. Os dois atingiram a idade avançada sem conseguirem ter filhos. Este era um grande sofrimento em suas vidas, mas eles nunca desanimaram. Mesmo tendo seu pedido aparentemente “não atendido”, nunca se revoltaram contra Deus e nem murmuravam, apesar dos olhares discriminadores de parentes, amigos e vizinhos. Com efeito, a mulher que não tinha filhos em Israel era vista como amaldiçoada por Deus.

O que ninguém suspeitava é que tudo isso fazia parte dos planos de Deus. Assim, depois de fisicamente não poderem mais gerar filhos, Santa Ana engravidou. Todos compreenderam se tratava de uma ação de Deus e que a criança, provavelmente, teria uma missão importante neste mundo, pois assim tinha acontecido com alguns profetas e reis de Israel.

E, de fato, a criança gerada na velhice desse casal abençoado viria a ser a Mãe do Salvador, a Mãe do Filho de Deus. E a Tradição diz que Maria nasceu num sábado, na casa de São Joaquim e Santa Ana, que ficava em Jerusalém, ao lado da Piscina de Betesda. E é neste mesmo local onde está construída a Basílica de Santa Ana.

Joaquim e Ana deram à menina o nome hebraico de “Mirian”, nome que quer dizer “Senhora da Luz”. Traduzido para o Latim, Mirian se transforma em “Maria”, a forma como nós conhecemos. Eles nunca poderiam imaginar que a pequena Maria se tornaria a mulher mais conhecida em todo mundo, em todos os tempos.

Sim. Maria é a mulher mais conhecida da terra, em todos os tempos. Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Loreto, Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Sorriso, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e tantos outros títulos, todos dedicados à Virgem, todos dedicados à pequena Mirian… Todos os povos da terra conhecem Nossa Senhora, Maria, a Mãe de Jesus.

Por isso, nada mais justo do que comemorar seu aniversário. E este aniversário tem que ser comemorado efusivamente. Temos que agradecer a Deus por nos ter dado Maria. Foi por ela que Jesus se encarnou, se fez homem, se fez um de nós, e habitou neste mundo. Por isso, a Virgem Maria é chamada de “Co-redentora”, pois participa ativamente da História da Salvação e da redenção da humanidade.

É interessante observar também os nove meses que existem entre a Concepção de Maria (8 de dezembro) e o seu nascimento (8 de setembro). Conservando essas festas, nós valorizamos indiretamente a vida, o feto, a gravidez. Existe uma gestação sendo comemorada indiretamente nesses nove meses. Uma vida está sendo gerada no ventre de Santa Ana, aquela que era estéril. Uma vida que vai trazer a Verdadeira Vida, Jesus Cristo, para a humanidade.

Por isso, comemoremos o aniversário de Nossa Senhora. Rezemos a ela e digamos: “Parabéns, Mãezinha do céu! Feliz aniversário! E obrigado por tudo! Gostaríamos de lhe dar um presente, mas a Senhora é quem nos dá um: seu Filho Jesus Cristo! Muito obrigado.” Agradeçamos também a Deus por nos ter dado Maria como Mãe do Salvador e como nossa Mãe. Ela nasceu no dia 8 de setembro para nos trazer vida. Nossa Senhora de todos os nomes, nascida para o nosso bem, nascida para nos trazer o Salvador, rogai por nós. Somos seus filhos.
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Natividade de Nossa Senhora
Juliana Nogueira   8 de setembro de 2011

Hoje, é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo.

Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Um livro de São Tiago, venerado desde o começo do cristianismo, nos traz alguns detalhes sobre a infância de Maria, ele afirma que os seus pais, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus.

De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.
Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois n’Ela apareceu no mundo a Aurora que precedeu o sol da justiça e Redentor da humanidade.

“Deus Onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu, portanto, encarnar-Se em Maria”.

Como poderemos celebrar este dia dignamente? Deus, em Seu infinito amor, quis nos dar uma Mãe, e aceitando a condição humana, criou Maria para que a Encarnação acontecesse, e o impossível aos nossos olhos, Deus o faz por amor: o Criador nasce da criatura!

Nossa Senhora, como todo filho de Deus, teve um dia para nascer. Não se sabe ao certo o dia do nascimento de Maria, a quem com muito carinho chamamos de Nossa Senhora Menina. Acesse e saiba mais: A Devoção e o culto a Nossa Senhora Menina

Oração
Oh! Maria Santíssima eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para Mãe do unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada dos Patriarcas, e desejada de todas as gentes; Sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, Senhora do céu e da terra, Rainha dos anjos; Nós humildemente prostrados vos veneramos, e nos alegramos da solene comemoração anual de vosso felicíssimo Nascimento; E do, mas íntimo de nosso Coração vos suplicamos que vos digneis benigna vir a nascer espiritualmente em nossas almas, para que cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas.

O que era antigo passou, eis que tudo se fez novo.
O fim da lei é Cristo (Rm 10,4), que ao mesmo tempo separa da lei e eleva para o espírito. Nele está a consumação, pois o próprio legislador – tendo cumprido e terminado tudo – transfere a letra para o espírito. Assim tudo recapitula em si mesmo, vivendo a graça depois da lei. A lei, porém, submetida; a graça, harmoniosamente adaptada e unida. Não misturadas e confundidas as características de uma com as da outra, mas mudado de modo divino o que era pesado, servil e escravo, em leve e liberto, para que não mais estejamos reduzidos à servidão dos elementos do mundo (Gl 4,3), como diz o Apóstolo, nem sujeitos ao jugo da escravidão da letra da lei.

É este o resumo dos benefícios de Cristo para nós; é esta a manifestação do mistério; é o aniquilamento da natureza; é Deus e homem; é a deificação do homem assumido. Todavia era absolutamente necessário ao esplendor e à evidência da vinda de Deus aos homens uma introdução jubilosa, antecipando para nós o grande dom da salvação. Este é o sentido da solenidade de hoje que tem início na natividade da Mãe de Deus, cuja conclusão perfeita é a predestinada união do Verbo com a carne. Agora a Virgem nasce, é alimentada com leite, plasmada e preparada como mãe para o Deus e rei de todos os séculos.

Neste momento, foi-nos dado duplo proveito: um, a elevação à verdade; outro, a rejeição da servidão e da vida sob a letra da lei. De que modo, com que fim? Pelo desaparecimento da sombra com a chegada da luz; em lugar da letra, a graça que dá a liberdade. Nossa solenidade está na fronteira entre a letra e a graça, unindo a realidade que chega aos símbolos que a figuravam, substituindo o antigo pelo novo.

Portanto cante e exulte toda a criação e contribua com algo digno para a alegria deste dia. É um só o júbilo dos céus e da terra; juntos festejem tudo quanto está unido no mundo e acima do mundo. Pois hoje se construiu o templo criado do Criador de tudo, e pela criatura, de forma nova e bela, preparou-se nova morada para o seu Autor.

Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo
(Oratio 1: PG 97,806-810) (Séc.VIII).

Celebremos com carinho o natal da Mãe de Deus; Sua vida gloriosa ilumina toda a Igreja. Com alegre coração para Cristo entoemos nosso canto de louvor nesta festa de Maria, a Mãe de Deus altíssima.

Oração Final
Oh! Graciosíssima menina! Que com vosso feliz Nascimento haveis consolado ao mundo, alegrado ao céu e aterrado ao inferno; Haveis dado ajuda aos caídos, esperança aos tristes, saúde aos enfermos e alegria a todos; Suplicamos-vos com os, mas fervorosos afetos que renasçais espiritualmente com vosso Santo amor em nossas almas; Renovai nosso espírito para que vos sirvamos, acendei de novo nosso coração para que vos amemos; E fazei florescer em nós aquelas virtudes com as quais possamos fazer-nos sempre mais agradáveis a vossos benigníssimos olhos. Oh! Maria! Sede para nós Maria, fazendo-nos experimentar os saudáveis efeitos de vosso suavíssimo nome; Sirva-nos a invocação deste nome de alívio nos trabalhos, de esperança nos perigos, de escudo nas tentações, de alimento na morte. Seja o nome de Maria como mel na boca, a melodia no ouvido, e o júbilo no coração. Assim seja. a vosso dulcíssimo e amabilíssimo coração. Amém

Por: Padre Luizinhodá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Um livro de São Tiago, venerado desde o começo do cristianismo, nos traz alguns detalhes sobre a infância de Maria, ele afirma que os seus pais, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus.

De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.

Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois n’Ela apareceu no mundo a Aurora que precedeu o sol da justiça e Redentor da humanidade.

“Deus Onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu, portanto, encarnar-Se em Maria”.

Como poderemos celebrar este dia dignamente? Deus, em Seu infinito amor, quis nos dar uma Mãe, e aceitando a condição humana, criou Maria para que a Encarnação acontecesse, e o impossível aos nossos olhos, Deus o faz por amor: o Criador nasce da criatura!

Nossa Senhora, como todo filho de Deus, teve um dia para nascer. Não se sabe ao certo o dia do nascimento de Maria, a quem com muito carinho chamamos de Nossa Senhora Menina. Acesse e saiba mais: A Devoção e o culto a Nossa Senhora Menina

Oração
Oh! Maria Santíssima eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para Mãe do unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada dos Patriarcas, e desejada de todas as gentes; Sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, Senhora do céu e da terra, Rainha dos anjos; Nós humildemente prostrados vos veneramos, e nos alegramos da solene comemoração anual de vosso felicíssimo Nascimento; E do, mas íntimo de nosso Coração vos suplicamos que vos digneis benigna vir a nascer espiritualmente em nossas almas, para que cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas.

O que era antigo passou, eis que tudo se fez novo.

O fim da lei é Cristo (Rm 10,4), que ao mesmo tempo separa da lei e eleva para o espírito. Nele está a consumação, pois o próprio legislador – tendo cumprido e terminado tudo – transfere a letra para o espírito. Assim tudo recapitula em si mesmo, vivendo a graça depois da lei. A lei, porém, submetida; a graça, harmoniosamente adaptada e unida. Não misturadas e confundidas as características de uma com as da outra, mas mudado de modo divino o que era pesado, servil e escravo, em leve e liberto, para que não mais estejamos reduzidos à servidão dos elementos do mundo (Gl 4,3), como diz o Apóstolo, nem sujeitos ao jugo da escravidão da letra da lei.

É este o resumo dos benefícios de Cristo para nós; é esta a manifestação do mistério; é o aniquilamento da natureza; é Deus e homem; é a deificação do homem assumido. Todavia era absolutamente necessário ao esplendor e à evidência da vinda de Deus aos homens uma introdução jubilosa, antecipando para nós o grande dom da salvação. Este é o sentido da solenidade de hoje que tem início na natividade da Mãe de Deus, cuja conclusão perfeita é a predestinada união do Verbo com a carne. Agora a Virgem nasce, é alimentada com leite, plasmada e preparada como mãe para o Deus e rei de todos os séculos.

Neste momento, foi-nos dado duplo proveito: um, a elevação à verdade; outro, a rejeição da servidão e da vida sob a letra da lei. De que modo, com que fim? Pelo desaparecimento da sombra com a chegada da luz; em lugar da letra, a graça que dá a liberdade. Nossa solenidade está na fronteira entre a letra e a graça, unindo a realidade que chega aos símbolos que a figuravam, substituindo o antigo pelo novo.

Portanto cante e exulte toda a criação e contribua com algo digno para a alegria deste dia. É um só o júbilo dos céus e da terra; juntos festejem tudo quanto está unido no mundo e acima do mundo. Pois hoje se construiu o templo criado do Criador de tudo, e pela criatura, de forma nova e bela, preparou-se nova morada para o seu Autor.

Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo
(Oratio 1: PG 97,806-810) (Séc.VIII).

Celebremos com carinho o natal da Mãe de Deus; Sua vida gloriosa ilumina toda a Igreja. Com alegre coração para Cristo entoemos nosso canto de louvor nesta festa de Maria, a Mãe de Deus altíssima.

Oração Final
Oh! Graciosíssima menina! Que com vosso feliz Nascimento haveis consolado ao mundo, alegrado ao céu e aterrado ao inferno; Haveis dado ajuda aos caídos, esperança aos tristes, saúde aos enfermos e alegria a todos; Suplicamos-vos com os, mas fervorosos afetos que renasçais espiritualmente com vosso Santo amor em nossas almas; Renovai nosso espírito para que vos sirvamos, acendei de novo nosso coração para que vos amemos; E fazei florescer em nós aquelas virtudes com as quais possamos fazer-nos sempre mais agradáveis a vossos benigníssimos olhos. Oh! Maria! Sede para nós Maria, fazendo-nos experimentar os saudáveis efeitos de vosso suavíssimo nome; Sirva-nos a invocação deste nome de alívio nos trabalhos, de esperança nos perigos, de escudo nas tentações, de alimento na morte. Seja o nome de Maria como mel na boca, a melodia no ouvido, e o júbilo no coração. Assim seja. a vosso dulcíssimo e amabilíssimo coração. Amém
http://catolicos.vialumina.com.br/index.php/natividade-de-nossa-senhora/
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O nascimento de Maria Santíssima traz ao mundo o anuncio jubiloso de uma boa nova: a Mãe do Salvador já está entre nós. Ele é o alvorecer prenunciativo de nossa salvação, o início histórico da obra da Redenção.

E "como celebraremos o nascimento de Maria?"
Essa pergunta, feita por São Pedro Damião em seu "Segundo Sermão sobre a Natividade de Nossa Senhora", ainda surge hoje quando se trata de comemorar essa solenidade. O acontecimento é grande demais. E assim o santo justificou sua perplexidade:

"Às trevas do paganismo e à falta de fé dos judeus, representadas pelo templo de Salomão, sucede o dia luminoso no templo de Maria. É justo, portanto, cantar este dia e Aquela que nele nasceu. Mas como poderíamos celebrá-la dignamente? Podemos narrar as façanhas heroicas de um mártir ou as virtudes de um santo, porque são humanas. Mas como poderá a palavra mortal, passageira e transitória exaltar Aquela que deu à luz a Palavra que fica? Como dizer que o Criador nasce da criatura?"

Uma Festa de Alegria

Está inteiramente de acordo com o espírito da Igreja festejar com alegria a Festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria. Sua comemoração é feita no dia 8 de Setembro. "A celebração de hoje é para nós o começo de todas as festas", afirma o Calendário Litúrgico Bizantino. O nascimento de Maria Santíssima traz ao mundo o anuncio jubiloso de uma boa nova: a mãe do Salvador já está entre nós. Ele é o alvorecer prenunciativo de nossa salvação, o início histórico da obra da Redenção.

São Pedro Damião afirma em sua homilia para essa festa:
"Deus onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu Ele encarnar-se em Maria." "Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa linda, porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo. Salomão celebrou de modo soleníssimo a inauguração de um templo de pedra. Como celebraremos o nascimento de Maria, templo do Verbo encarnado? Naquele dia a glória de Deus desceu sobre o templo de Jerusalém sob forma de nuvem, que o obscureceu.

O Senhor que faz brilhar o sol nos céus, para a sua morada entre nós escolheu a obscuridade (1Rs 8,10-12), disse Salomão na sua oração a Deus. Este mesmo templo estará repleto pelo próprio Deus, que vem para ser a luz dos povos."

A Natividade de Maria era celebrada no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente. Ela tem provavelmente sua origem em Jerusalém, em meados do século V. Foi em Jerusalém que se manteve viva a tradição que a Virgem teria nascido junto à Porta da Piscina Probática.

Nessa festa o mundo católico admira Nossa Senhora como sendo Ela a aurora que anuncia o Sol de justiça que dissipa as trevas do pecado. Nela, a Igreja convida a"contemplarmos uma menina como todas as outras, e que ao mesmo tempo é única, pois, Ela é a "bendita entre todas as mulheres" (Lc 1, 42), a Imaculada "filha de Sião", destinada a tornar-se a Mãe do Messias".(João Paulo II, Audiência de 8/9/2004)

Alegria até para os Anjos
A alegria nas comemorações da festa litúrgica do nascimento de Nossa Senhora é justificadamente incentivada a todos, até aos anjos:
"Alegrem-se os Patriarcas do Antigo Testamento que, em Maria, reconheceram a figura da Mãe do Messias. Eles e os justos da Antiga Lei aguardavam há séculos, serem admitidos na glória celeste pela aplicação na fé dos méritos de Cristo, o bendito fruto da Virgem Maria.

"Alegrem-se todos os homens porque o nascimento da Virgem veio anunciar-lhes a aurora do grande dia da libertação pela qual as piram todos os povos. Alegrem-se todos os anjos porque neste dia foi-lhes dada pela primeira vez a ocasião de reverenciar a sua futura Rainha."(Lehmann, P. JB. Na luz Perpétua, 1959 p.268)

Só no Céu houve Festa
Ainda que sendo Maria a "Virgem bela e Gloriosa" que Deus amou com predileção desde a sua eternidade, desde toda a Criação como sua obra-prima, enriquecida das graças mais sublimes e elevada à excelsa dignidade de Mãe de Deus, (Patriarca Fócio, Homilia sobre a Natividade,PG 43) visivelmente, nenhum acontecimento extraordinário acompanhou o nascimento de Maria.
Os Evangelhos nada dizem sobre sua natividade. Nenhum relato de profecia, nem aparições de anjos, nem sinais extraordinários são narrados pelos Evangelistas. Só no Céu houve Festa, pois o Filho de Deus vê sua Mãe nascer.

Maria, santa desde o primeiro instante de sua vida
Os Santos e outros abalizados autores, de diversas maneiras exprimiram essa doutrina. Em um de seus arrebatadores sermões dedicados a Nossa Senhora, São Tomás de Villanueva ensina: "Era necessário que a Mãe de Deus fosse também puríssima, sem mancha, sem pecado. E assim não apenas quando donzela, mas em menina foi santíssima, e santíssima no seio de sua mãe, e santíssima em sua concepção. Pois não convinha que o santuário de Deus, a mansão da Sabedoria, o relicário do Espírito Santo, a urna do maná celestial, tivesse em si a menor mácula. Pelo que, antes de receber aquela alma santíssima, foi completamente purificada a carne até do resíduo de toda mancha, e assim, ao ser infundida a alma, não herdou nem contraiu pela carne mancha alguma de pecado, como está escrito: "Fixou sua habitação na paz"(Sl. LXXV, 3). Quer dizer, a mansão da divina Sabedoria foi construída sem a inclinação para o pecado.

Ao assinalar os principais privilégios que acompanharam a Imaculada Conceição de Maria, escreve São João Eudes:

"A gloriosa Virgem não apenas foi preservada do pecado original em sua concepção, como foi também adornada da justiça original e confirmada em graça desde o primeiro momento de sua vida, segundo muitos eminentes teólogos, a fim de ser mais digna de conceber e dar à luz o Salvador do mundo. Privilégio que jamais foi concedido a criatura alguma humana nem angélica, pertencendo somente à Mãe do Santo dos Santos, depois de seu Filho Jesus […]

"Todas as virtudes, com todos os dons e frutos do Espírito Santo, e as oito bem-aventuranças evangélicas se encontram no coração de Maria desde o momento de sua concepção, tomando inteira posse e estabelecendo n'Ela seu trono num grau altíssimo e proporcionado à eminência de sua graça".

Santo Afonso de Ligório, por sua vez, comenta: "A nossa celeste menina, tanto por causa de seu ofício de medianeira do mundo, como em vista de sua vocação para Mãe do Redentor, recebeu, desde o primeiro instante de sua vida, graça mais abundante que a de todos os Santos reunidos. E que admirável espetáculo para o Céu e para a Terra, não seria a alma dessa bem-aventurada menina, encerrada ainda no seio de sua mãe! Era a criatura mais amável aos olhos de Deus, pois que, já cumulada de graças e méritos, podia dizer: 'Quando era pequenina agradei ao Altíssimo'. E ao mesmo tempo era a criatura mais amante de Deus, de quantas até então haviam existido.

"Houvera, pois, nascido imediatamente após a sua Imaculada Conceição, e já teria vindo ao mundo mais rica em méritos e mais santa do que toda a corte dos Santos. Imaginemos, agora, quanto mais santa nasceu a Virgem, vendo a luz do mundo só depois de nove meses, os quais passou adquirindo novos merecimentos no seio materno!"

Preciosa pérola no seio de Sant'Ana
Com seu gracioso estilo, o Pe. Manuel Bernardes nos apresenta Maria no seio materno sempre santa:"Uma pérola deu a Rainha Cleópatra a Marco Antônio, que se avaliava em muitos mil talentos. Em quanto avaliaremos nós esta pérola animada, que se formou na concha do ventre de Sant'Ana? Há nas Índias pérolas, que, em razão de sua diferente grandeza e figura, se chamam pérolas Ave Marias e pérolas Padre-nossos. Ó que ricas Índias se descobrirão hoje na casa da gloriosíssima e felicíssima matrona Sant'Ana, donde nos veio tal pérola Ave Maria, que nos deu tal pérola Padre Nosso? Por certo que ainda que todo o firmamento fora um livro (como o considera São João no Apocalipse), e se escrevesse todo de letras de algarismo, não somariam o valor destas duas pérolas. Porque, enfim, como dizíamos, e é certo, tudo o que devemos a Cristo Filho de Deus, devemos por conseguinte a Maria, escolhida para Mãe de Deus, e que foi a que deu pés a Deus, para andar com os homens na Terra".
Como fecho dos comentários ao presente louvor, ouçamos estas ardorosas palavras do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:

Porque concebida sem pecado original, Nossa Senhora, afirmam os teólogos, foi dotada do uso da razão desde o primeiro instante de seu ser. Portanto, já no ventre materno Ela possuía altíssimos e sublimíssimos pensamentos, vivendo no seio de Sant'Ana como num verdadeiro tabernáculo.

Temos uma confirmação indireta disso no que narra a Sagrada Escritura (Lc. I, 44) a respeito de São João Batista. Ele, que fora engendrado no pecado original, ao ouvir a voz de Nossa Senhora saudando Santa Isabel, estremeceu de alegria no seio de sua mãe.

Assim, pode-se acreditar que a Bem-aventurada Virgem, com a altíssima ciência que recebera pela graça de Deus, já no seio de Sant'Ana começou a pedir a vinda do Messias e, com Ele, a derrota de todo mal no gênero humano. E desde o ventre materno se estabeleceu, com certeza, no espírito de Maria, aquele elevadíssimo intuito de vir a ser, um dia, a servidora da Mãe do Salvador.

Na realidade, por essa forma Nossa Senhora já começava a influir nos destinos da humanidade. Sua presença na Terra era uma fonte de graças para todos aqueles que d'Ela se aproximavam na sua infância, ou mesmo quando ainda se encontrava no seio de Sant'Ana. Pois se da túnica de Nosso Senhor - conta o Evangelho (Lc. VIII, 44-47) - se irradiavam virtudes curativas para quem a tocasse, quanto mais da Mãe de Deus, Vaso de Eleição!

"Por isso, pode-se dizer que, embora fosse Ele criancinha, já em seu natal graças imensas raiaram para a Humanidade".

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP; "Pequeno Ofício da Imaculado Conceição"
http://adoremoscommaria.blogspot.com.br/2013/09/a-natalidade-da-bem-aventurada-virgem.html
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Natividade de Nossa Senhora
O começo da salvação da humanidade”

A Igreja celebra o nascimento de Nossa Senhora no dia 08 de setembro, nove meses após a sua Imaculada Conceição, em 08 de dezembro.

Essa festa teve origem em Jerusalém, no século V, como festa da Basílica de Santa Ana, a mãe de Nossa Senhora. No século VII passou a constar no calendário litúrgico.

Segundo o Evangelho Apócrifo (não oficial) de São Tiago, os pais de Maria, Joaquim e Ana, já eram idosos e estéreis. Mas Deus ouviu as suas orações. Eles viviam em Jerusalém, onde hoje se localiza a Basílica de Santa Ana.

O nascimento de Maria foi em um sábado, 08 de setembro do ano 20 a.C.. Ela recebeu o nome de Miriam, que me hebraico significa “Senhora da Luz” e foi traduzido para o latim como Maria. Ela foi oferecida no Templo de Jerusalém aos três anos, onde permaneceu até os doze, realizando alguns trabalhos.

Nenhum acontecimento extraordinário acompanhou o nascimento de Maria: nenhuma profecia, nem aparições de anjos. Os Evangelhos não dizem nada a respeito, porém São João Damasceno afirmou que o nascimento de Maria, a partir de uma mãe estéril, já foi um sinal das bênçãos especiais que Ela recebeu. Disse São João: “Hoje é o começo da salvação do mundo, porque nos foi gerada a Mãe de Deus, através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado”.

A Igreja ensina que Maria foi concebida de modo natural, mas que foi preservada miraculosamente do pecado original para ser a Mãe de Jesus Cristo. Essa concepção é chamada de Imaculada Conceição, dogma proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX e confirmado pela própria Mãe de Deus, em 1858, em sua aparição à Santa Bernardette Soubirous, em Lourdes, na França. Em uma das aparições à Bernardette, Maria afirmou: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Fonte: Revista Brasil Cristão
http://essaluz.blogspot.com.br/2015/09/natividade-de-nossa-senhora.html
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Papa Francisco está fazendo tudo que Nossa Senhora pediu, revela filho do médico natividadense que teria visto a Virgem Maria

As aparições da Virgem a um médico e advogado cristão, mas que não participava frequentemente da vida da Igreja, na cidade de Natividade (RJ) não contam com um pronunciamento oficial do Vaticano, entretanto, na diocese de Campos (RJ) a devoção a Nossa Senhora de Natividade cresce com a permissão do bispo local. E assim, ano após ano, fiéis lotam o lugar onde a Virgem teria aparecido cinco vezes ao Dr. Fausto de Faria, que se converteu após os eventos. A ele, a Virgem teria feito alguns pedidos que, segundo familiares, estariam se concretizando nos dias de hoje, com o Papa Francisco.
As aparições de Nossa Senhora ao Dr. Fausto de Faria teriam ocorrido entre os anos de 1967 e 1977, em um rego na fazenda Coqueiro, pertencente à sua família. No local, hoje está o sítio dos milagres, onde ainda há o regato, o oratório assinalando o lugar onde Nossa Senhora apareceu e uma réplica da casa de Maria em Éfeso, na Turquia, de onde a Virgem foi assunta aos céus, conforme revelou ao vidente.
O local pertence (faz parte da jurisdição) ao Santuário Diocesano Nossa Senhora da Natividade, padroeira do munícipio. No site institucional da diocese é descrito com o nome Sítio dos Milagres.
Em 09 de maio de 1967 se deu a primeira aparição de Nossa senhora, que durou apenas alguns segundos e a Virgem teria dito ao médico “Não se assuste, volte”. Oito dias depois, aconteceu outra aparição rapidamente. Em 12 de julho de 1967 foi quando ocorreu o fato mais impressionante, testemunhado também pela esposa de Dr. Fausto, Maria Elisa, e outras pessoas. Nesta ocasião, apareceu nas mãos de Fausto uma pedra (chamada pela Virgem de Cefas), a qual fica exposta, permanentemente, em cofre relicário de segurança, na réplica da casa de Nossa Senhora, no local das aparições.
Após este terceiro encontro com Nossa Senhora, durante um ano, o vidente acorreu àquele local várias vezes, até que em 12 de julho de 1968 se deu a quarta aparição, quando a Virgem lhe ditou a segunda e mais longa mensagem, contendo uma frase para a qual pediu segredo. “Atenção! Fica a seu critério a conveniência e oportunidade da divulgação da seguinte frase: ‘___________________________________________________’”, indicam os registros do brasileiro que teria visto a Mãe de Deus no interior do Brasil.
O filho do Dr. Fausto, Ronaldo Faria, é atualmente uma das poucas pessoas que conhecem o conteúdo desta frase. Em entrevista à ACI Digital, ele recorda que seu pai revelou à sua esposa e aos três filhos o que Nossa Senhora lhe teria pedido em segredo. “A frase não tem nada de terrorismo nem de coisas de fim do mundo, e sim exalta alguns desejos de Nossa Senhora para a Igreja se atualizar e se modernizar em relação ao mundo”, afirma.
Segundo Ronaldo, a única pessoa a quem falou sobre este assunto foi um sacerdote do Rio de Janeiro, Padre Lemos, sob sigilo de confissão.  “Quando acabei, ele me olhou muito sério e disse sabiamente: ‘Meu filho, converse com seu pai e sua família, pois a Igreja no momento não está preparada para o que Ela pede e nunca divulguem esta frase sem um sinal ou uma autorização do Vaticano’”.
Ronaldo Faria, que conta ter estado ao lado de seu pai em três das cinco aparições e que afirma que apenas o seu pai via Nossa Senhora, acredita que o teor desta frase “nunca será divulgado”. Mas, admitiu à ACI considerar que as revelações de Nossa Senhora estão se concretizando atualmente. “Não há mais necessidade da divulgação da frase, pois (o Papa Francisco) está fazendo tudo que Nossa Senhora pediu”, contou.
Para o filho do vidente, o Santo Padre tirou dele e de seu irmão “a responsabilidade da divulgação dos desejos de Nossa Senhora”.
“Foram feitos seis pedidos por Nossa Senhora e agora só falta um para ser concretizado”, declarou Ronaldo, reafirmando que o caráter manso e humilde de Francisco tem levado a Igreja pelos caminhos que Nossa Senhora teria pedido ao seu pai em Natividade.
No mesmo dia em que ditou esta mensagem, Nossa Senhora revelou claramente sua identidade ao vidente. “Eu sou realmente Miriam…”, disse. Ronaldo lembra que este foi um momento marcante, pois seu pai teria olhado para a esposa que estava ajoelhada ao seu lado e dito: “Minha filha, não é Nossa Senhora. Ela falou que se chama Miriam”. A esposa, então, replicou: “Fausto, Miriam é o nome de Nossa Senhora em aramaico, sua língua natal”.
A quinta aparição ocorreu dez anos após a terceira, em 12 de julho de 1977. Nossa Senhora pediu para que a Cefas (pedra) fosse colocada naquele local, em uma réplica de Sua casa em Éfeso. Quanto à frase sigilosa de sua segunda mensagem, disse que Ela própria diria o que fazer, em breve.
A Virgem também teria afirmado que de Éfeso, na Turquia, Ela foi assunta aos céus.
Esta terceira e última mensagem diz: “Dez Anos. Não se aflija mais com a responsabilidade da Cefas e da frase sigilosa em seu poder. Deposite a primeira, embutida em cristal visível no meu novo templo, imagem de Éfeso, de interonde me levaram ao encontro do meu Filho no Reino de Deus. Quanto à frase, eu lhe direi em breve”.
Nesta ocasião, conforme recorda o filho do vidente, a Virgem respondeu aos apelos de seu pai para que Ela aparecesse a outras pessoas. “…quando papai pedia a Ela que desse um aviso ou se manifestasse para outras pessoas, que desse um aviso de Sua presença, e papai, muito emocionado, pedia pelo amor de Deus, para Ela aparecer para outras pessoas, quando Ela respondeu: ‘A fé não está condicionada às revelações de Deus’. ‘O importante é que estou vendo a todos’”.
A exemplo do que ocorreu em outras aparições da Virgem, o povo consagrou o nome Nossa Senhora de Natividade, o qual se diferencia do nome da padroeira da cidade desde a sua fundação, que é Nossa Senhora da Natividade.
As comemorações de ambas também se mantêm distinta. A festa da padroeira do município é no dia 08 de setembro, ao comemorar o nascimento da Virgem Maria. Já o dia comemorativo da aparição de Nossa Senhora ao Dr. Fausto de Faria é 12 de julho, quando o sítio dos milagres recebe um grande fluxo de romeiros.
Embora com grande devoção popular, o caso das aparições de Natividade ainda não foi oficialmente reconhecido pelo Vaticano. De acordo Ronaldo Faria, após a morte de seu pai, sua mãe recebeu a visita de dois padres – um brasileiro e um italiano – enviados pela Diocese que “passaram dois dias em Natividade conversando com ela, mas não deram os motivos desta visita e sim apenas pela curiosidade dos fatos e do vidente”.
“Sei que estes estudos para se reconhecer ou não uma aparição, são longos, levam vários anos, às vezes, mais de 100 anos como alguns casos já reconhecidos. Acho, pessoalmente, com toda razão que temos que ser muito cautelosos quanto a estes fenômenos de aparições de Nossa Senhora pelo mundo”, conclui Ronaldo.

* Por Por Natalia Zimbrã/ACI – Agência Católica de Informação – Publicado em 09/09/2015
fonte:http://natividadefm.com.br/2015/09/13/papa-francisco-esta-fazendo-tudo-que-nossa-senhora-pediu-revela-filho-do-medico-natividadense-que-teria-visto-a-virgem-maria/
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A Natividade de Maria era celebrada no Oriente católico muito antes de ser instituída no Ocidente. Ela tem provavelmente sua origem em Jerusalém, em meados do século V. Foi em Jerusalém que se manteve viva a tradição que a Virgem teria nascido junto à Porta da Piscina Probática.
Nessa festa o mundo católico admira Nossa Senhora como sendo Ela a aurora que anuncia o Sol de justiça que dissipa as trevas do pecado. Nela, a Igreja convida a "contemplarmos uma menina como todas as outras, e que ao mesmo tempo é única, pois, Ela é a "bendita entre todas as mulheres" (Lc 1, 42), a Imaculada "filha de Sião", destinada a tornar-se a Mãe do Messias".(João Paulo II, Audiência de 8/9/2004)

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