Conheça a história de devoção a Nossa Senhora Auxiliadora
O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.
A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.
Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.
Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar
Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.
Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,
dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.
Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante,
a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado.
Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.
Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.
Amém.
fonte:http://noticias.cancaonova.com/brasil/conheca-a-historia-de-devocao-a-nossa-senhora-auxiliadora/
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No dia 24 de maio, a Igreja celebra o Dia de Nossa Senhora Auxiliadora, quem Dom Bosco escolheu como protetora dos salesianos.
O grande apóstolo da juventude adotou a invocação de Nossa Senhora Auxiliadora para a Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difundiu pelo mundo o amor Maria Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, sempre uniu o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
Dom Bosco ensinou aos membros da Família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Auxiliadora. Pode-se afirmar que a invocação de Maria com o título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.
Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.
fonte:http://www.salesianos.br/news/24-de-maio-dia-de-nossa-senhora-auxiliadora/
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Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos
Para Nossa Senhora não é glória maior ser Mãe de Deus? É claro! Para Ela não é gloria maior ser corredentora do gênero humano? É claro! Para Ela não é glória maior ter sido concebida sem pecado original? É claro! Por que, então, Nossa Senhora Auxiliadora? Por que tanta insistência em torno desta invocação: Nossa Senhora Auxiliadora?
Compreende-se, pois Ela, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e nossa Mãe, está permanentemente disposta a nos ajudar em tudo aquilo que nós precisamos. São Luís Maria Grignion de Montfort tem uma expressão que parece exagerada, mas que está absolutamente dentro da verdade: se houvesse no mundo uma só mãe reunindo em seu coração todas as formas e graus de ternura que todas as mães do mundo teriam por um filho único, e essa mãe tivesse um só filho para amar, ela o amaria menos do que Nossa Senhora ama a todos e cada um dos homens.
De maneira que Ela de tal modo é Mãe de cada um de nós e nos quer tanto a cada um de nós – por desvalido que seja, por desencaminhado que seja, por espiritualmente trôpego que seja – que quando qualquer homem se volta para Ela, o primeiro movimento d’Ela é um movimento de amor e de auxílio. Porque Nossa Senhora nos acompanha antes mesmo de nos voltarmos para Ela. Ela vê nossas necessidades e é por sua intercessão que nós temos a graça de nos voltarmos para Ela. Deus nos dá a graça de nos voltarmos para Ela, nós nos voltamos e a primeira pergunta d’Ela é: “Meu filho, o que queres?”
Mas nós temos dificuldade em ter isto sempre em vista. Por quê?
Porque nós não vemos, e, na nossa miséria, muitas vezes somos daqueles que não crêem porque não vêem. Nós esquecemos. Não duvidamos, mas esquecemos, nos sentimos tão deslocados que dizemos: “Mas será mesmo? Depois, aconteceu-me isto, aconteceu-me aquilo, aconteceu-me aquilo outro, eu pedi a Ela e não fui atendido: por que vou crer que agora serei socorrido? Mãe de Misericórdia… para mim, às vezes sim, mas às vezes não… Nesta próxima provação, por que confiar que serei socorrido, ó Mãe de Misericórdia?!”
É nessas horas, mais do que nunca, que devemos dizer: “Nossa Senhora Auxiliadora dos cristãos, rogai por nós!” Nas horas em que nós não compreendemos, não temos noção do que vai acontecer, nós devemos repetir com insistência: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” Porque para todo caso há uma saída. Nós às vezes não vemos a saída que Nossa Senhora dará ao caso, mas Ela já está dando uma saída monumental.
A esse título, portanto, muito especial, nós devemos repetir sempre: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” Nossa insuficiência proclama a vitória d’Ela, canta a glória d’Ela. Por isso, esta prece deve estar nos nossos lábios em todos os momentos: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós!” Rezemos, portanto, “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” em todas as circunstâncias de nossa vida, e nossa vida acabará tal que, na hora de morrer, quando nós estivermos no último alento e ainda dissermos “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos”, daí a pouco o Céu se abrirá para nós. (Monsenhor João Clá Dias, EP)
Maria Auxiliadora
Maria Auxílio dos Cristãos: até parece um pleonasmo. Sim, porque aquilo que Nossa Senhora mais se dispõe a fazer é ajudar.
Atrás da invocação do nome de Maria sempre vem implícita a certeza de que a súplica será atendida. Sabemos que ela auxilia os Cristãos. E esse auxílio Ela oferece enquanto Rainha, usando sua onipotência suplicante e enquanto Mãe, sempre desejando amorosamente o que há de melhor para seus filhos.
Auxiliadora dos cristãos
É um título a mais que foi acrescido àqueles que Nossa Senhora já tinha nas orações dos fiéis.
Ele honra, louva, glorifica e foi instituído para comprovar as inúmeras virtudes de Maria e a plenitude de graças com que foi favorecida.
Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano de 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, depois de conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lançou seu olhar de cobiça sobre a Europa.
Diante da inércia das nações cristãs, o Papa São Pio V resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. E para isso invocou o auxílio da Virgem Maria. Dom João D’Áustria foi quem comandou as tropas cristãs.
O Papa havia enviado para o Príncipe um estandarte bordado com a imagem de Jesus crucificado e a recomendação de que pedissem a proteção, o auxílio de Nossa Senhora. A preparação dos soldados para a batalha consistiu em três dias de jejuns, orações, recitação do rosário e procissões, suplicando a Deus a graça da vitória. O inimigo era superior em número. Depois de receberem a Santa Comunhão, partiram todos para a batalha.
No dia 7 de outubro de 1571, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, os combatentes católicos travaram dura e decisiva batalha nas águas da região denominada Lepanto. Depois de horas de violentos combates quando, em vários momentos, a derrota parecia iminente, veio a vitória…
Foi uma vitória obtida numa atmosfera carregada de religiosidade. Os gritos de “Viva Maria” eram ouvidos com tanto fervor e intensidade que cobriam os gritos de guerra dos inimigos e abafavam o ruído das ondas do mar. Narram as crônicas dos derrotados que uma “formosa senhora” foi vista no céu e que seu olhar fulminante espalhava pânico entre eles e alimentava o ânimo e disposição de luta dos cristãos.
Era Nossa Senhora auxiliando os cristãos.
A partir dai o Papa acrescentou na ladainha de Nossa Senhora a invocação: Auxiliadora dos Cristãos. Com isso ele queria demonstrar sua gratidão pela vitória obtida. Uma vitória alcançada graças ao auxílio e intercessão de Nossa Senhora, num momento difícil, numa hora em que o mundo cristão necessitava muito desse auxílio.
Foi aí então que nasceu e foi oficialmente instituída pela Igreja essa linda invocação que… parece pleonástica.
A data da comemoração
Quando deveria ser a comemoração da invocação de Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos? A invocação “Auxílio dos Cristãos”, surgiu no ano de 1571, por ocasião da Batalha de Lepanto. O dia da festa de Maria Auxiliadora só foi definida bem mais tarde, no ano de 1816, pelo Papa Pio VII para perpetuar a lembrança de outro fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus.
O Papa havia negado a anulação do casamento do irmão de Napoleão I, Imperador da França. Isto serviu de pretexto para o Imperador invadir os Estados Pontifícios e ocupar Roma. Napoleão foi excomungado pelo Papa. Para vingar-se, ele sequestrou e levou preso para a França o Vigário de Cristo que, no cativeiro, passou por humilhações e vexames de toda a ordem por cinco anos.
Ainda na prisão, movido por ardente fé, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
Foi então que Nossa Senhora agiu: o clamor do mundo católico forçou Napoleão a ceder. O Papa foi libertado imediatamente e ele foi logo cumprir a promessa feita.
No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma. Recuperou seu poder, os bens eclesiásticos foram restituídos e Napoleão foi obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde havia aprisionado o Santo Padre.
Em agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
Fonte: Gaudium Press
Sobre Prof. Felipe Aquino
vide biografia do prof Aquino no site abaixo
fonte: http://cleofas.com.br/nossa-senhora-auxiliadora-dos-cristaos/
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A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora
Essa invocação Mariana tem raízes já no século XVI.
Diante do perecimento de diversas nações cristãs, o Papa Pio V tomou a decisão de organizar uma esquadra para resgatar os cristãos que estavam sob o jugo da escravidão muçulmana. E para isso, invocou o auxílio da Virgem Maria. E a vitória não tardou a chegar, no mesmo ano derrotaram os muçulmanos, e afastaram a perseguição do povo.. Em agradecimento a Nossa Senhora acrescentou a invocação, “auxiliadora dos cristãos” às ladainhas loretanas. Contudo, quem instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi o Papa Pio VII, em 1816.
Outro episódio importante aconteceu no século XIX. Napoleão I, dominado pela ganância de conquistar mais terras, estava empenhado em invadir os estados pontifícios; inclusive por esse motivo foi excomungado pelo Sumo Pontífice.
No entanto, para dar o “troco”, o imperador francês mandou sequestrar o Papa Pio VII, levando-o para a França, onde permaneceu preso por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Ainda assim, apesar de todo sofrimento, o Papa não perdeu a fé, e recorreu à intercessão da Virgem Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que estivesse livre. E assim aconteceu. Com o fracasso, Napoleão acabou cedendo ao desejo do povo e libertou o Papa Pio VII. Este, voltou a Savona para cumprir sua promessa. Deste modo, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma, dia 24 de maio, como uma maneira de confirmar e perpetuar mais uma graça alcançada por meio da intercessão de Nossa Senhora.
Outro grande testemunho da intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos podemos encontrar na história de Dom Bosco.
Dom Bosco adotou essa invocação para sua Congregação Salesiana, num período em que acontecia uma grande luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco.
São Leonardo (1676-1751), o santo da Via-Sacra e da Imaculada Conceição, falando das graças que recebeu da Santa Mãe de Deus dizia:
“Quando penso nas graças que tenho recebido de Deus pela intercessão de Maria Santíssima, comparo-me com uma dessas igrejas onde se venera qualquer imagem milagrosa e cujas paredes estão cobertas de ex-votos com as palavras: “Graça recebida de Maria”. Sim, tal é exatamente minha condição; não encontro nada em mim em que não possa escrever: “Graça recebida de Maria”. Os bons pensamentos que saem de meus lábios, a boa vontade que sinto, os piedosos sentimentos do coração que me animam: “São graças recebidas de Maria”. A força que possuo, o divino emprego que exerço, o hábito religioso que envergo: “São graças recebidas de Maria”. Lede na fronte, lede em meu coração, lede em minha alma; não vede vós lá escrito: “Graças recebidas de Maria Santíssima?”” (VtMM, p. 229)
E assim, Nossa Senhora continua “auxiliando” os cristãos desde toda a história da Igreja até os dias hoje, e isso o fará sempre.
Não deixemos nunca de clamar por sua intercessão.
Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!
Prof. Felipe Aquino
fonte: http://cleofas.com.br/a-devocao-a-nossa-senhora-auxiliadora/
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0RAÇÃO
- " Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo:
nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.
Assim seja.~
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Nossa Senhora Auxiliadora
Comem. litúrgica - 24 de maio
A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída pelo Papa Pio VII, pelo decreto de 16 de setembro de 1816, sendo mais uma confirmação brilhante da memorável profecia da Mãe de Jesus: “Eis que me chamarão bem-aventurada todas as
gerações” (Lc. 1). Instituindo esta festa, a Igreja com isto tencionou: 1º.) comemorar um dos acontecimentos mais notáveis da história do cristianismo, em que Maria de um modo tão patente, mostrou o seu poder e 2º.) animar os fiéis à confiança na intercessão de Maria Santíssima.
O acontecimento foi o seguinte: O imperador Napoleão primeiro, cuja ambição não respeitava lei nem tradição, dedicava ódio ao Papa Pio VII, por ter-se negado a declarar inválido o matrimônio de Jerônimo, irmão de Napoleão, que mui legalmente tinha contraído com uma senhora protestante, filha de um negociante da América do Norte. Sob um pretexto mentiroso, mandou que o general Miollis, em 1809, ocupasse Roma e em nome do Imperador declarasse: “Sendo eu imperador de Roma, exijo a restituição dos Estados Eclesiásticos, doação de Carlos Magno; declaro findo o Império do Papa”. Pio VII protestou contra esta arbitrariedade injustíssima e lançou a excomunhão de Napoleão.
A bula da excomunhão foi por ordem do Papa afixada na porta da catedral de São Pedro, na noite de 10 para 11 de junho de 1809.
Às 02:00 horas da madrugada, o general Radet penetrou no palácio do Quirinal, onde encontrou o Sumo Pontífice revestido das insígnias papais. Dirigindo-se a Pio VII, com voz trêmula, disse: “Cabe-me uma ordem desagradabilíssima; tendo, porém, prestado juramento de fidelidade e de obediência ao meu imperador, devo cumpri-la: Em nome do imperador declaro-vos, que deveis renunciar ao governo civil sobre Roma e os Estados Eclesiásticos e, caso a isso vos negardes, vos levarei ao general Miollis”. Pio VII, com voz firme e dignidade, respondeu: “ Julgais ser vosso dever executar as ordens do Imperador, a quem juraste fidelidade e obediência; deveis compreender de que maneira somos obrigados a respeitar o direito da Santa Sé, nós que estamos ligados com tantos juramentos! Não podemos renunciar ao que não nos pertence; o poder temporal pertence à Igreja Católica, de que somos apenas administradores.
O imperador pode mandar fazer-nos em pedaços, mas o que de nós exige, não lho daremos”. Radet conduziu então o Santo Padre, com o Cardeal Pacca, a uma carruagem que já se achava de prontidão, fê-los tomar lugar, fechou a portinhola e levou-os, não ao general Miollis, mas até às fronteiras da França e de lá à prisão em Savona. O Cardeal Pacca ficou, como prisioneiro, em Fenestrella.
O imperador pode mandar fazer-nos em pedaços, mas o que de nós exige, não lho daremos”. Radet conduziu então o Santo Padre, com o Cardeal Pacca, a uma carruagem que já se achava de prontidão, fê-los tomar lugar, fechou a portinhola e levou-os, não ao general Miollis, mas até às fronteiras da França e de lá à prisão em Savona. O Cardeal Pacca ficou, como prisioneiro, em Fenestrella.
Napoleão tinha dado ordem que fossem retiradas da companhia do Papa todas as pessoas de confiança dele, até o confessor; foi-lhe impossibilitado o uso do Breviário e a mesa era-lhe a mais frugal possível. Em tudo isto se tinha pensado, para intimidar o espírito do Papa e quebrar-lhe a resistência. Os maçons e inimigos da Igreja rejubilaram com a vitória sobre o Papado, e seus órgãos já falavam do último Pio. Pio VII, porém, cheio de confiança, entregou a causa à Providência Divina e a Maria Santíssima, Mãe de Misericórdia, e fez o voto de fazer uma solene coroação da imagem de Nossa Senhora de Savona. O que muito contribuiu para aumentar os sofrimentos morais do Sumo Pontífice, foi a atitude duvidosa de cardeais italianos e franceses, que mostravam mais empenho em não cair no desagrado de Napoleão, do que em defender os interesses da Santa Igreja.
Em 1812 Pio VII foi levado a Paris. Embora muito doente, teve de seguir viagem, já de si penosíssima, transformada em verdadeiro martírio, pelas circunstâncias em que foi feita. Sem a menor comodidade, foi o representante de Cristo tratado como um criminoso perigosíssimo. Seu estado de saúde piorou de tal maneira, que lhe foram ministrados os últimos sacramentos. Ainda assim os algozes não tiveram compaixão do venerando ancião, que só chegou vivo a Fontainebleau, em Paris, por uma proteção especial do céu.
Repugna descrever as indignidades e injúrias, de que foi vítima o Vigário de Cristo. Entretanto, sem que ninguém o pudesse prever, as coisas mudaram, e bem depressa. Napoleão perdeu a batalha de Leipzig e, cedendo à pressão formidável de opinião pública, deu liberdade ao Papa e no mesmo palácio, onde o tinha mantido preso, se viu obrigado a assinar a abdicação.
Pio VII voltou para Savona, onde cumpriu o voto. Em presença de muitos Cardeais e Prelados, do rei Vitor de Sardenha, da rainha Maria Luiza de Etruria, fez a coroação da imagem da Mãe de Misericórdia, e no dia 24 de maio de 1814, fez a solene entrada em Roma, debaixo de jubilosas aclamações.
O Papa entrou outra vez no livre exercício do seu governo; foram restituídos os objetos de arte, que os generais franceses tinham levado para a França, e Napoleão, o grande conquistador, esperou, como prisioneiro, na ilha de Santa Helena, pela hora da liberdade. Esta lhe soou seis anos depois, quando Deus o chamou para prestar contas ao eterno Juiz.
Pio VII atribuiu a vitória da Igreja sobre a revolução, sua libertação das mãos dos inimigos, à intercessão poderosíssima de Maria Santíssima, e para testemunhar e imortalizar sua gratidão, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Se a devoção de Nossa Senhora Auxiliadora tomou novo incremento na igreja Católica, é também devido ao grande Santo dos nossos dias, São João Bosco, que deu a Deus e a Igreja duas congregações: A Pia Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos) e a das Filhas de Maria Auxiliadora, ambas destinadas à educação cristã da mocidade, e pregação do Reino de Deus entre os pagãos, à caridade de Cristo em suas diversas modalidades. Ambas trabalham e se santificam sob a égide de Maria Auxiliadora, a cuja intercessão São João Bosco atribuiu sua vocação sacerdotal e missionária, e cuja devoção legou às suas instituições como um penhor preciosíssimo e providencial de santificação e proteção divina.
ORAÇÃO À NOSSA SENHORA AUXILIADORA
(Composta por São João Bosco)
Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja;
Tu, auxílio maravilhoso dos cristãos;
Tu, terrível como exército ordenado em ordem de batalha
Tu, que só, destruíste toda heresia em todo o mundo:
Ah! Nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e, na hora da morte, acolhe a nossa alma no Paraíso.
Amém.
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