quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Mediação da Virgem


Confiança na gloriosa mediação da Virgem
Creio que a única solução para quem se encontra em uma situação angustiante é lançar uma âncora. Só que ao invés de joga-la no mar deve lança-la nas nuvens, esperando que o Céu a segure. Ou seja, é preciso ter confiança.

E é tanto mais provável que o Céu atenda seu apelo, quanto mais terá sido sua confiança na hora de jogar a âncora.


Quanto mais a alma for própria a dar‑se, quanto mais for generosa em dedicar-se ao serviço de Deus e de Maria Santíssima, tanto mais ela acreditará, no momento da provação e da angústia, que Nossa Senhora fará por ela o inconcebível em matéria de socorro, de amparo, de solicitude.

Há determinadas circunstâncias nas quais percebemos claramente que uma ação nossa corresponde ao plano da Providência para conosco, mas, ao mesmo tempo, de acordo com as disposições humanas, tal realização é por inteiro improvável. A âncora foi jogada para o Céu.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Nossa Senhora da Caridade do Cobre

HISTÓRIA - Padroeira de Cuba
Em Cuba, certa manhã de 1607 ou 1608, dois irmãos indígenas, João e Rodrigo de Joyos, e o crioulo João Moreno, de mais ou menos uns 10 anos, foram enviados pelo administrador das estâncias de Varajagua às costas de Nipe, para de lá trazerem certa quantidade de sal. Chegando lá encontraram um mar agitadíssimo por causa de um forte vento que soprava e da chuva que caía. Perceberam então que era impossível executar a tarefa a qual foram encarregados. Refugiaram-se em uma choça e lá permaneceram durante três dias, até que a tempestade cessou e puderam embarcar em uma canoa para dirigir-se às salinas da costa.

Pelas 5 horas da manhã, perceberam um vulto, que flutuava na direção deles. Pensaram, em princípio, se tratar de uma ave aquática, mas, ao se aproximarem do vulto, notaram que era uma imagem de Nossa Senhora, que vinha sobre uma tábua, na qual se lia a seguinte inscrição: “Eu sou a Virgem da Caridade”. A imagem tinha o rosto redondo, de cor clara, e sustentava no braço esquerdo o menino, que levava em uma das mãos a esfera, símbolo do mundo, tendo a outra levantada em atitude de dar a bênção. Ela inspirava respeito e veneração.

Os meninos então recolheram a imagem, e perceberam que nem a orla do vestido de Nossa Senhora havia se molhado. Recolheram também, com muita pressa, a quantidade de sal que deveriam levar, e conduziram com muito cuidado a imagem para a estância de Varajagua.