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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Nossa Senhora de Pentecostes - 17 setembro

Nossa Senhora de Pentecostes, Padroeira da Fraternidade Jesus Salvador

O ícone de Nossa Senhora de Pentecostes foi nos dado por Deus, através da inspiração no coração de nosso Fundador, Pe. Gilberto Maria Defina,sjs, em oração com alguns amigos reunidos no início da década de noventa.

“Eu nunca encontrei escrito em algum lugar onde Nossa Senhora fosse invocada como Nossa Senhora de Pentecostes. Foi um momento em que minha alma exultou de alegria por essa inspiração (…) tudo seria através de Maria, por meio de Maria, Nossa Senhora de Pentecostes nos traria na evocação de seu espírito a graça do Espírito Santo” (Pe. Gilberto Mª Defina,sjs-Autobiografia, p. 134).

A pedido de nosso Fundador, o ícone de Nossa Senhora de Pentecostes foi escrito pelo italiano Pe. Fúlvio Francesco Giuliano, PIME: “o padre entendeu perfeitamente minha explicação” (idem), afirmou o nosso Fundador ao ver o ícone pronto.

O ícone original se encontra na Capela Maior de nosso Seminário que leva o nome de nossa padroeira: Seminário Nossa Senhora de Pentecostes. A sua celebração ocorre dia 17 de setembro, dia da Fundação dos nossos Institutos, como queria nosso Fundador e aquele a quem Deus concedeu a inspiração desta devoção.

http://www.salvistas.com.br/espiritualidade-2/nossa-senhora-de-pentecostes/n-sra-de-pentecostes/


No ícone de Nossa Senhora de Pentecostes sobre o fundo dourado, tendo as labaredas de fogo ao alto e os apóstolos aos pés, está Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem, antes, durante e depois do parto de Nosso Senhor Jesus. Este acontecimento miraculoso é representado pelas três estrelas postas sobre sua testa, e ombros. As cores assim como os delineamentos são de profundo significado: o manto da Virgem que cobre sua cabeça e quase todo seu corpo é vermelho, pois ela é repleta do Espírito Santo, a cheia de graça. Sua túnica é azul o que mostra sua inserção ao céu, e nesta cena o que mais evidencia isso é o fato dela estar elevada, como que projetada fora e acima do ícone.


As mãos e os braços de Maria estão abertos e apontam ao alto, em louvor e como que esperando o que Deus pode conceder, esta particularidade mostra a postura dos primeiros cristãos quando oravam, a qual ela é o modelo. Seus olhos abertos mostram sua atenção ao que Deus lhe revelou, sua boa pequena mostram uma mulher de silêncio, próprio de quem contempla, e suas orelhas saltadas fora do véu mostram sua capacidade de escuta.

Oração à Nossa Senhora de Pentecostes
Ó Maria, Filha predileta do Pai, Mãe Santíssima do nosso Senhor Jesus Salvador, Esposa mística do Espírito Santo, Nossa Senhora de Pentecostes, nós nos consagramos ao vosso maternal amor e vos tomamos como modelo perfeito de louvor a Deus, de santidade, de espírito missionário e evangelizador. Vós que no dia de Pentecostes, junto com os apóstolos, ficastes repleta do inefável dom do Espírito Santo, ajudai-nos, na efusão do mesmo Espírito que recebemos no dia do Batismo, sermos constantemente fiéis ao Senhor. Amém.
V. Nossa Senhora de Pentecostes,
R. Rogai por nós que recorremos a Vós

http://www.rccparanagua.com.br/site/?p=908
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A importância da Virgem Maria em Pentecostes

“Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador, e Judas, irmão de Tiago. Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos (primos) dele.”(At.1,13-14)

"Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." (At.2, 1-4).


A palavra Pentecostes vem da palavra grega “pentekosté” e significa "quinquagésimo", ou seja, representa o 50° dia depois da Páscoa. Nesse tempo, comemora-se a vinda do Espírito Santo e o Nascimento da Igreja Católica. Antes de ser uma celebração cristã, Pentecostes era uma festa judaica, associada ao tempo de colheita, relacionando-se após, ao dia em que Deus entregou as tábuas da Lei a Moisés, no Monte Sinai. O Pentecostes cristão acontece em cumprimento à promessa de Jesus, após sua ascensão aos céus, quando enviou o Espírito Santo sobre Maria e os apóstolos, reunidos no cenáculo, conforme S. Lucas narra em At.1,4-8:


"E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias. Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel? Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo." (At. 1, 4-8)

Nessa ocasião, aconteceu a efusão do Espírito Santo, enchendo os apóstolos dos seus dons e da força que os impulsionou a testemunhar o Cristo ressuscitado no mundo. Esse era a missão dos apóstolos.

... em Pentecostes nasce a Igreja, e Maria, como esposa do Espírito Santo configura-se como Mãe do Corpo Místico de Cristo

Como no episódio das Bodas de Caná (Jo 2,1-11), Maria também tem especial importância em Pentecostes. Cabe lembrar que desde a cruz, antes de morrer, Jesus nos deu sua Mãe como nossa mãe na pessoa de São João, e ele a acolheu como Mãe. Na verdade, todos os discípulos já haviam acolhido Maria como mãe, desde a vida pública de Jesus, pois ninguém, senão Ela havia participado de toda a vida de seu Filho, desde o momento da concepção até a ressurreição. Entendo que esse fato fez com que fosse “preenchido” o vazio deixado pela ausência física de Jesus, após sua ascensão. Muitos poderiam pensar: “Maria era repleta do Espírito Santo, Templo da Santíssima Trindade, então por quê estaria presente no evento de Pentecostes?”. Para essa pergunta, atrevo-me a responder: em Pentecostes nasce a Igreja, e Maria, como esposa do Espírito Santo configura-se como Mãe do Corpo Místico de Cristo, tornando-a indissoluvelmente unida ao mistério de Cristo pela Encarnação e à Igreja.Não existe Igreja sem Maria e Maria sem a Igreja.

Maria também é a Mãe dos apóstolos. Nesse contexto, é fácil perceber que é a presença materna de Maria que auxilia os discípulos a perseverarem na fé e na espera do Espírito Santo Consolador. Por isso, permaneciam unidos em oração, suplicando a DEUS a vinda do Paráclito, do Fogo abrasador. Dessa forma, Maria molda maternalmente os apóstolos em irmãos, preparando-os para acolher o Espírito Santo.

Com a descida do Espírito Santo no cenáculo, os apóstolos animados pela Virgem Santíssima, venceram seus temores e, destemidos, proclamavam o Evangelho. Ali era formada a primeira comunidade cristã, com o nascimento da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.

Como cristãos batizados somos chamados a refletir sobre Pentecostes, pois “somos todos templo do Espírito Santo”, como diz São Paulo ( I Cor 6:19).

Lembremos que Jesus afirma:
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lc 11,13)

Confiemos na materna intercessão de Nossa Senhora e peçamos ao Pai que nos envie o Seu Espírito Santo, nos encha com seus sete dons e nos dê, a cada dia, a coragem de testemunhar o Cristo Vivo e Ressuscitado e de proclamar a sua Palavra.

Rezemos:
“Vinde Espírito Santo, Enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Ó Deus que Instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de suas consolações. Por Cristo Senhor Nosso, Amém.”

Rita de Sá Freire
Administradora do Apostolado "Nos Passos de Maria"
www.nospassosdemaria.com.br   Associada da Academia Maria
http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/a-importancia-da-virgem-maria-em-pentecostes
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O silêncio de Maria depois do Pentecostes
O intrigante silêncio da Virgem Maria depois do Pentecostes e a missão da Mãe de Jesus na Igreja
Depois do Pentecostes, o silêncio da Santíssima Virgem Maria é, a princípio, quase incompreensível, pois a Mãe de Jesus esteve presente, nos atestam a Palavra de Deus e a Tradição, nos três momentos constitutivos do mistério de Cristo e da Igreja: a Encarnação no Verbo, o Mistério Pascal e o Pentecostes1. No Cenáculo, Nossa Senhora está presente juntamente com algumas mulheres, mas, num plano superior, não somente em relação a elas, mas também aos apóstolos. A Virgem Maria está presente como “Mãe de Jesus”2! Isso significa que “o Espírito Santo, que está por vir, é ‘o Espírito do seu Filho’! Entre ela e o Paráclito há uma ligação objetiva e indestrutível, que é o próprio Jesus que juntos geraram”3. No Calvário, Maria está aos pés da cruz de Jesus como Mãe da Igreja; no Cenáculo, ela se mostra como madrinha: “uma batizada pelo Espírito que, agora, apresenta a Igreja para o batismo do Espírito. Se os batizados são adultos, a madrinha assiste-os na preparação; é o que Maria fez com os apóstolos e faz conosco”4. Mas, depois do Pentecostes, quando os apóstolos e os discípulos de Jesus foram batizados pelo Espírito Santo, a Mãe de Cristo desaparece, no mais profundo silêncio. Como entender esse silêncio de Maria na Palavra de Deus depois do Pentecostes?

Para entender o silêncio de Nossa Senhora não podemos partir da Palavra de Deus, pois não há nenhuma fonte escrita que nos dê informações a respeito dela. Porém, por indução, a partir dos frutos e das realizações que a Palavra produziu na Igreja, podemos extrair da experiência dos santos algo que diz respeito à vida interior da Mãe da Igreja, pois há leis e elementos constantes no campo da vida espiritual e da santidade dela. Por isso, a partir da experiência dos santos e das santas, que deixaram suas famílias, seus trabalhos e seus bens para se dedicarem inteiramente a Deus, numa vida silenciosa e escondida, podemos compreender melhor o silêncio de Maria depois do Pentecostes, que marca o início da missão da Igreja.

A Virgem Maria “foi a primeira monja da Igreja. Depois de Pentecostes, é como se ela tivesse entrado para uma clausura”5. A vida de Nossa Senhora, agora, “está escondida com Cristo em Deus”6. Da mesma forma que na vida dos santos, o silêncio de Maria é o argumento mais seguro e eloquente de todos. “Maria inaugurou, na Igreja, aquela segunda alma ou vocação, que é a alma escondida e orante, ao lado da alma apostólica e ativa”7. Os apóstolos, depois de receber o Espírito Santo, vão logo às praças para pregar8, fundam e dirigem igrejas9, enfrentam processos10 e convocam um Concílio11. Mas a respeito de Maria nada se fala, pois ela permanece unida em oração com as mulheres no Cenáculo. Dessa forma, o silêncio dela nos mostra que, na Igreja, o serviço na construção do Reino dos Céus não é tudo, são indispensáveis as almas orantes que o sustentam.

Nossa Senhora é o “protótipo e o modelo acabado”12 da Igreja. A Mãe de Deus é imagem da Igreja “enquanto arquétipo, isto é, enquanto ‘ideia’ realizada de forma perfeita e inigualável”13. Para compreender esse carisma de Maria, voltemo-nos à experiência de Santa Teresinha do Menino Jesus, na descoberta de sua vocação na Igreja. Depois de ler a descrição dos carismas feita por São Paulo, Teresinha “teria desejado ser apóstolo, sacerdote, mártir… […] Esses desejos tinham-se tornado para ela um verdadeiro martírio, até que, um dia, eis a descoberta: o Corpo de Cristo tem um coração que move todos os membros e sem o qual tudo pararia. E no auge da alegria, exclamou: ‘No coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor e assim serei tudo!’14” Naque dia, Santa Teresinha descobriu a vocação de Maria: ser, na Igreja, o coração que ama, o coração que ninguém vê, mas que tudo move; sem ele, todo o seu corpo pararia.

Assim, a presença da Virgem Maria na Igreja foi, e continua sendo, presença orante e silenciosa, escondida aos olhos dos homens. Essa é a vocação dos religiosos e religiosas, que também diz respeito à vocação dos leigos e leigas na Igreja. Essa vocação ao silêncio, ao escondimento e à oração foi revelada a Santa Faustina, em um momento de oração, pela própria Mãe de Jesus: “Vossa vida deve ser semelhante a minha: silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a segunda vinda de Deus”15. Acolhamos essas palavras de Nossa Senhora e procuremos vivê-la com uma vida silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em oração suplicante pela salvação da humanidade, preparando o mundo para a segunda vinda de Jesus Cristo. Essa é a vocação de Maria e a nossa vocação, a vocação da Igreja: no silêncio, no escondimento e na oração, ser o coração que ama e que tudo move, para preparar um povo bem disposto para a vinda de Cristo e para o Reino dos Céus. Nossa Senhora, Mãe da Igreja, rogai por nós!
1Cf. Lc 1, 26-38; Jo 19, 25-27; At 1, 14.
2At 1, 14.
3CANTALAMESSA, Raniero. Maria, um espelho para a Igreja. Aparecida: Santuário, 1992, p. 129.
4Idem, p. 130.
5Idem, ibidem.
6Cl 3, 3.
7CANTALAMESSA, Raniero. Op. cit. Aparecida: Santuário, 1992, p. 131.
8Cf. At 2, 14-36; 5, 12-16; 9, 26-30.
9Cf. At 6, 1-7; 9, 19b-25; 11, 19-26.
10Cf. At 4, 1-22; 5, 17-42; 7, 1-60.
11Cf. At 15, 4-21.
12CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Constituição Dogmática Lumen Gentium. São Paulo: Paulus, 1997, 53.
13RATZINGER, Cardeal Joseph; BALTHASAR, Hans Urs Von. Maria, Primeira Igreja.Coimbra: Coimbra, 1997, p. 143.
14CANTALAMESSA, Raniero. Op. cit. Aparecida: Santuário, 1992, p. 131.
15SANTA MARIA FAUSTINA KOWALSKA. Diário: a Misericórdia Divina na minha alma.Curitiba: Brasileira, 1995, 625.
Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort. É o autor do blog Todo de Maria
http://formacao.cancaonova.com/nossa-senhora/devocao-nossa-senhora/o-silencio-de-maria-depois-do-pentecostes/

5 comentários:

  1. Encontrei as informações que eu precisava saber.Obrigado!

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  2. Amém...como é bom saber cada vez mais sobre está mulher tão linda,a nossa mãe.
    Mãe do meu Deus e Senhor...
    O silêncio de Maria...Nossa Senhora de Pentecostes me ensina a ser fiel.
    Me ensina e me ajude a ser testemunha e anunciadora do Evangelho vivo...
    Nosso Senhor Jesus Cristo...

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  3. Tenho uma duvida, ganhei uma imagem de nossa senhora de pentecostes, ela possui duas chaves em primeiro plano, gostaria de saber a simbologia dessas chaves

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    1. O ícone de N.S. Pentecostes não tem chaves, aliás nenhuma imagem de N. Senhora tem chaves, tem escapulário. Quem tem a chave é São Pedro.

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