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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Nossa Senhora dos Prazeres – 15 agosto

NOSSA SENHORA DOS PRAZERES

A devoção à Virgem Maria, com o título de Nossa Senhora dos Prazeres, é muito antiga e teve sua origem em Portugal. A mãe de Jesus foi assim chamada para recordar as suas sete alegrias aqui na terra junto de Seu Filho, Jesus. Essas ale­grias foram reveladas por Nossa Senhora a um frade franciscano que tinha o costume de oferecer-lhe uma linda coroa de flores. Estas são as maiores alegrias da mãezinha do céu: anunciação do anjo, visita à sua prima Isabel, nascimento de Jesus, encontro com o menino no Templo, ressurreição de Jesus, vinda do Espírito Santo e sua Assunção e coroação como Rainha do céu.

A aparição em Lisboa
O culto a Nossa Senhora dos Prazeres ganhou grande impulso principalmente depois de sua aparição no século XVI. Aconteceu durante uma terrível peste que matava a população de Lisboa, Portugal. 

A bondade de Deus manifestou-se por meio da Virgem Maria, que apareceu em uma fonte e deu aquela água a graça para curar os doentes. Daí nas­:eu o costume de pedir a bênção para a água com a intercessão de Nossa Senhora dos Prazeres e levá-la aos enfermos. 

Nesse mesmo tempo, a rainha do céu aparece a urna menina pedindo a construção de uma igreja, para ser venerada pelo povo com o título de Nossa Senhora dos Prazeres. Por meio desse pedido, queria indicar o sentimento que jamais deve faltar no coração dos filhos de Deus: Alegria. 

Tudo foi feito de acordo com o pedido da mãe de : Jesus e logo as graças começaram a acontecer. 


A História Maravilhosa do Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres A história da fundação da Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres e da cidade de Itapecerica da Serra tem uma mesma origem. Tudo começou no ano de 1689. Nesta data chegaram os padres jesuítas com o desejo de anunciar o evangelho aos índios da região. Para realizar esta missão trazem também uma imagem da Virgem Maria, com o título de Nossa Senhora dos Prazeres. 

* A Origem sobrenatural da Igreja Matriz e da Cidade 

Contam os antigos que a vontade dos padres era construir uma capela e o aldeamento em uma área plana, próxima do lugar onde hoje esta a Igreja Matriz. E assim levaram para o local a imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.

O céu estava preparando uma surpresa. A imagem da Virgem não permanecia no lugar planejado, mas aparecia em cima de um monte onde estava localizado um cemitério indígena. Os fatos se repetiram diversas vezes, e os padres entenderam onde Nossa 

Senhora queria a sua casa. E assim construíram a capela que mais tarde daria origem a nossa bela igreja. 

* Interpretando Este Fato 
Para a Bíblia um monte não é uma simples elevação de terra ou pedras. Aí o céu e a terra estão mais próximos. É sempre um lugar especial para o encontro com Deus. 
No Antigo Testamento o sacrifício de Isaac, filho de Abraão, esta identificado com o monte onde foi construído o templo santo de Jerusalém (cf. Gn 22,2); Moisés recebeu os dez mandamentos no monte Sinai (cf. Ex 19,1ss); Elias alcançou o milagre da chuva rezando no monte Carmelo (cf. 1Rs 18,42). 

Também fatos importantes do ministério de Jesus estão ligados ao gesto de subir para um lugar elevado: o sermão da montanha (cf. Mt 5-7); a transfiguração no monte Tabor ( cf. Mc 9,2); a sua Ascensão (cf. Lc 24,50; Atos 1,12). 

A montanha passa a ser um lugar sagrado ideal para edificar um local para reunir o povo para o culto a Deus. 

A Virgem Maria ao indicar de um modo extraordinário o local atual onde se encontra a Igreja Matriz de Itapecerica da Serra, quis recordar um ponto importante: para ser feliz é preciso subir para Deus. 

* O chamado de Deus para esta Paróquia 

Trata-se de um privilégio pertencer a Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres, ou visitá-la participando de suas missas vibrantes. 

Um dos primeiros privilégios vem da própria origem sobrenatural da construção de nossa igreja, ela esta em um local indicado pela própria Virgem Maria, como um convite para que todos venham proclamar com alegria as maravilhas de Deus. 

O outro privilégio esta no título Nossa Senhora dos Prazeres, que recorda as sete alegrias da Virgem Maria. A nossa igreja deseja ser para todos um santuário de alegria. Pôr isso, uma das características de nossas missas e reuniões é ajudar as pessoas a viverem a vida com a mesma alegria que acompanhou Nossa Senhora em sua passagem pela terra. É a alegria de quem se sente amado pelo Pai, tem a Jesus como Senhor e Salvador e esta cheio do Espírito Santo. 

Um outro privilégio especial será conhecer você pessoalmente, sua família, e pôr que não pensar em formar uma caravana para nos visitar? Com certeza passaremos momentos especiais de comunhão com o Deus de amor, com a intercessão de Nossa Senhora dos Prazeres. 

Estarei esperando pôr uma visita e uma resposta, em nosso Santuário a festa de Nossa Senhora dos Prazeres acontece no segundo domingo depois da Páscoa junto com a festa da Divina Misericórdia. Também quero orar para que Deus, neste momento possa abençoar você: 

Pai,
Em nome de Jesus,
E pelo poder do Espírito Santo
Afasta de minha vida todas as pestes do pecado,
Fraquezas, vícios, tristezas, doenças,
Desarmonia no lar e problemas financeiros.
Com a intercessão de Nossa Senhora dos Prazeres, concede-me toda a alegria que necessito para estar de bem com a vida.
Amém
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Historicamente, Portugal foi a primeira nação católica a festejar os prazeres de Nossa Senhora. A origem deste culto remonta ao século XIV, mas só no século XVI se desenvolveu mais amplamente, tendo em vista a aparição miraculosa de sua imagem.
No ano de 1599, apareceu uma imagem da soberana Senhora sobre uma fonte, na quinta dos Condes da Ilha, em Alcântara. A imagem era belíssima, esculpida em pedra de alabastro e pintada de cores com bordaduras de ouro em brutescos. A fonte onde apareceu a imagem foi logo considerada pelo povo como sagrada, em razão da grande virtude que Nossa Senhora comunicou àquela água, com a qual os enfermos eram curados de seus males.
A família dos Condes resolveu levar a imagem para sua casa e colocá-la no seu oratório privado. Porém, como Mãe amorosa que deseja favorecer a todos os seus filhos, a imagem desapareceu, inexplicavelmente, do oratório, sendo encontrada novamente no mesmo local de origem. E foi nesse lugar sagrado que a Virgem Maria se manifestou a uma inocente menina, mandando-lhe que dissesse ao povo da circunvizinhança que edificasse uma ermida naquele ponto, onde fosse venerada e invocada por todos sob o título de Nossa Senhora dos Prazeres.
Construída a ermida, nela colocaram a imagem da Bendita Mãe de Deus, que logo começou a operar muitas maravilhas. No dia de sua festa, grande é a multidão que acorre a venerá-la.
O título de Nossa Senhora dos Prazeres provém da comemoração das sete maiores alegrias ou prazeres que a Santíssima Virgem teve aqui na Terra. Resumidos, são os seguintes os seus maiores prazeres: 1º) quando soube, pela anunciação do anjo, que seria a Mãe do Messias Salvador; 2º) quando ouviu a saudação de Santa Isabel; 3º) quando contemplou seu Filhinho, Jesus, recém-nascido; 4º) quando os magos foram adorar o Menino; 5º) quando reencontrou Jesus no Templo de Jerusalém; 6º) quando Jesus lhe apareceu depois da Ressurreição; 7º) quando foi assunta e coroada Rainha do Céu.
No Brasil, a devoção a Nossa Senhora dos Prazeres chegou na primeira metade do século XVII, durante as campanhas militares empreendidas contra os holandeses, instalados na Capitania de Pernambuco, de onde dominavam vasto território do Nordeste brasileiro, desde o rio de São Francisco até o Ceará.
Segundo a piedade popular católica, a vitória obtida pelos exércitos luso-brasileiros, nas batalhas dos Montes Guararapes, foi obra de Nossa Senhora dos Prazeres, cuja imagem pintada em estandartes seguia sempre à frente das tropas. Desse modo, de acordo com o imaginário religioso popular, em Guararapes, Nossa Senhora combateu ao lado dos católicos contra os inimigos holandeses hereges e infiéis – protestantes e judeus. Afinal, como reza uma antiga prece mariana, a Virgem Maria se apresenta aos seus inimigos “terrível como um exército em ordem de batalha”.
Em ação de graças pela expulsão dos neerlandeses, o Mestre de Campo e General do Estado do Brasil, Francisco Barreto, mandou edificar à sua custa, em 1656, no mesmo local das batalhas, uma capela à Virgem Senhora Nossa dos Prazeres com cujo favor alcançou as duas memoráveis vitórias: a primeira, em 18 de abril de 1648, e a segunda, em 18 de fevereiro de 1649.
Ora, durante todo o período histórico colonial brasileiro, o território do atual Estado das Alagoas esteve incorporado à Capitania de Pernambuco. De certa forma, isso explica a gênese da devoção de nosso povo a Senhora dos Prazeres.
De Jaboatão dos Guararapes essa devoção se irradiou para outras localidades, atingindo, no século XVIII, ao ainda povoado de Maceió, que possuía uma capela consagrada a São Gonçalo do Amarante. Essa capela pertencera ao antigo engenho Massayó, de propriedade do Capitão Apolinário Fernandes Padilha. O engenho situava-se no local onde hoje está a Praça D. Pedro II, chamada também Praça da Catedral. Em torno do dito engenho surgiu um povoado, elevado à Vila, em 1815, com o nome de Maceió. Posteriormente, ante a inquestionável prosperidade do burgo, tornou-se a Capital das Alagoas, em 9 de dezembro de 1839.
Segundo Mons. Cícero Teixeira de Vasconcelos, proficiente historiador e pesquisador da história eclesiástica alagoana, em sua memorável obra, Sobre a história da Catedral de Maceió (1959), publicada por ocasião do centenário de inauguração da Igreja Catedral, antiga Matriz da Paróquia de Maceió, desde o ano de 1762 Nossa Senhora dos Prazeres passou a ser a Padroeira de Maceió.
Por fim, convém ressaltar ainda que, além de Jaboatão dos Guararapes e de Maceió, Nossa Senhora dos Prazeres é Padroeira da Catedral e da Diocese de Lages, em Santa Catarina, onde sua festa é celebrada a 15 de agosto. Também no Santuário de Nossa Senhora da Penha, no Estado do Espírito Santo, as sete alegrias da Bendita Virgem Maria são comemoradas no domingo da Pascoela.
http://www.arquidiocesedemaceio.org.br/noticias/arquidiocese/2252/a-devocao-a-nossa-senhora-dos-prazeres-em-maceio-breve-historico

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